quarta-feira, 4 de maio de 2016

"Fogo de cobertura" - O pacotão de Janot, com Aécio e sem Temer, é uma disfarce para acobertar o alvo final: Lula

Lula e Tex Willer, o Bispo e a Ciência e ameaças de censura à internet

Bob Fernandes - Via Facebook - 04/05/2016


O procurador Janot pediu autorização para investigar Lula e Dilma, que teriam tentado obstruir a Lava Jato. Janot quer investigar Lula também pelo "Petrolão".

Depois de 559 dias da citação do doleiro Yussef, Janot decidiu investigar Aécio Neves sobre Furnas.

E 11 anos depois, quase 4 mil dias, Janot pede autorização ao Supremo para investigar, além de Aécio, o deputado tucano Carlos Sampaio e Eduardo Paes.


Hoje prefeito do Rio, à época Paes também estava no PSDB. Investigá-los por suposta tramoia tucana na CPI dos Correios.

Janot diz que, na Petrobras, o esquema "jamais" poderia acontecer sem participação do "ex-presidente Lula".

O procurador deve ter provas de tudo que diz. Ou, novamente, teremos a Teoria do Domínio do Fato...

Estes são fatos. Vamos a alguns de seus significados.

Como esse pacote nasce na delação de Delcídio perceba-se a ausência de uma investigação: a Temer. Delatado, entre outras, como padrinho de João Henriques e Zelada, chefões no Petrolão.

Alvo mesmo, o alvo final, é Lula. Esse pacote ser anunciado todo ao mesmo tempo lembra uma expressão: "fogo de cobertura".

Um disfarce muito utilizado por Tex Willer, herói num gibi italiano; publicado também no Brasil.

Demais fatos no dia. Informa a Folha: "Governo Alckmin pedalou e deu calote de R$ 333 milhões no metro".

Se Miguelzinho Reale e Janaina estão atentos, teremos o impeachment do governador de São Paulo. Além, claro, da dezena de governadores que já pedalou.

Temer promete o ministério da Ciência e Tecnologia para Marcos Pereira, do PRB. O bispo da igreja Universal informa estar licenciado do bispado.

Mesmo sendo criacionista, crente que tudo começou com Adão e Eva, Pereira anuncia "respeitar" Darwin e a Teoria da Evolução... Pronto... Agora a Ciência, e todos, podem dormir tranquilos.

E, por fim, acabou a CPI de "crimes cibernéticos". Com sugestões para estuprar o Marco Civil da internet.

O que querem mesmo é monitorar, censurar a internet, cercear a liberdade de seus 100 milhões de usuários no Brasil.

Sinal dos tempos.

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