domingo, 24 de fevereiro de 2019

Tio Sam quer o Petróleo da Venezuela, babaca!

Tio Sam quer o Petróleo da Venezuela, babaca!

POR QUE TIO SAM ESTÁ POUCO SE LIXANDO COM A DITADURA NA ARÁBIA SAUDITA MAS SE DIZ PREOCUPADO COM A VENEZUELA?

Por Cris Penha - Via Facebook - 23/02/2019

Vamos pensar um pouco, deixar de ser marionete da mídia brasileira e dos americanos. 

Tio Sam nunca esteve preocupado com democracia em lugar nenhum do planeta. Sempre que foi conveniente aos seus interesses imperialistas, apoiaram os piores ditadores no Oriente Médio e na América Latina, como no Brasil pós 1964.

Arábia Saudita é um reino, dominado por uma família. É uma ditadura sanguinária onde até outro dia não era permitido às mulheres assistirem um jogo de futebol. Mas possuí a segunda maior reserva de petróleo do planeta: 265,9 bilhões de barris, sendo um dos maiores fornecedores dos Estados Unidos. 

A família de Osama bin Laden é uma das famílias mais ricas da Arábia Saudita e tinha negócios com os americanos até pouco antes dos fatídicos atentados de 2001. Saddan Hussein também foi outro aliado importante, não só pela questão do petróleo mas por se opor ao regime iraniano dos Aitolás que tinha derrubado um ditador marionete de Tio Sam na Revolução Iraniana de 1979, o xá Reza Pahlavi no poder desde 1941. Na guerra Irã x Iraque nos anos 80, os americanos forneceram armas ao Iraque pra depois invadir o país, quando Saddan já não se comportava como Washignton queria.

E o que a Venezuela tem a ver com isso? Simples. 

A Venezuela possuí a maior reserva de petróleo do planeta: 297,7 bilhões de barris e a PDVSA tem negócios em solo americano como a rede de distribuição e postos CITGO. Apesar disso, antes do chavismo, mais de 80% da população vivia na miséria. A partir do momento em que Chaves direciona parte da riqueza do petróleo para a maioria da população, através de políticas de distribuição de renda, além de fortalecer e renovar as Forças Armadas comprando armamentos pesados da Rússia, a economia do país passa a ser sabotada, interna e externamente.

Não muito diferente do que vimos aqui após o pré-sal, com a diferença que na Venezuela o Exército não é capacho dos americanos e parte da população foi politizada, ao contrário daqui onde o povo assiste o desmonte do país na tela da Globo sem fazer nada. 

Não se pode analisar a questão da Venezuela sem ver os interesses por trás que envolvem o petróleo.

Se fosse pela democracia, Tio Sam não teria se aliado aos piores ditadores e governantes em todos os cantos do planeta, inclusive na Venezuela antes de Chaves ou ao nosso projeto de ditador, Bolsonaro.

Agora, vamos olhar a situação da “democracia” brasileira, com golpe disfarçado de impeachment e prisão sem provas do maior líder de oposição, antes de meter o nariz na situação venezuelana, numa operação que de ajuda humanitária não tem nada. 

Também é preciso entender que o pré-sal é uma das maiores reservas de petróleo descobertas neste século. Não fosse por isso talvez os americanos não estivessem tão “preocupados” com nossa “democracia”.

Felipe Pena: Nova Constituição mantém Cuba na vanguarda social do mundo

Cuba, a vanguarda social do mundo

Neste domingo, os cubanos deverão referendar sua nova constituição pensando na manutenção das conquistas revolucionárias e com a consciência de que são a vanguarda social do mundo. Neste país, ninguém se rende. Neste país, ninguém nega um sorriso. Neste país, a luta e a ternura sempre serão sinônimos.

Por Felipe Pena - Via Facebook - 24/02/2019 e REDH-Cuba (em espanhol)


Nova constituição vai a referendo hoje em Cuba

São três horas da manhã e eu caminho pelas ruas escuras de um subúrbio de Havana. Carrego a mochila nas costas e olho para o celular a fim de ver minha localização. Dois jovens com menos de 20 anos se aproximam. Eles percebem que estou perdido. O mais alto, com porte de lutador, pergunta, em inglês, para onde quero ir. Respondo, em espanhol, que busco o caminho de volta para La Habana Vieja. Pacientemente, eles mexem no visor do telefone e indicam o caminho para o retorno.

Sigo pela madrugada de Havana com total tranquilidade e me sentindo completamente seguro, sem deixar de pensar que esta cena seria quase impossível em qualquer metrópole brasileira.

Viver em segurança é apenas uma das conquistas da revolução cubana, que completou 60 anos na virada do ano. Os habitantes da ilha têm direito a saúde e educação de excelência, totalmente públicas. Não há uma criança fora da escola, não há filas em hospitais, a taxa de analfabetismo é zero e o índice de mortalidade infantil está entre os menores do mundo. Tudo garantido pela constituição socialista.

Neste domingo, os cubanos vão às urnas para votar no referendo sobre a nova constituição, que atualiza o modelo pensado por Fidel e pelos rebeldes da Sierra Maestra sem abrir mão do que já foi conquistado. É um passo adiante na incessante busca pelo modelo de sociedade pensado pelo comandante Che Guevara, com base na solidariedade, empatia e igualdade. Um modelo inspirado pelos textos de Marx e Martí, mas cuja atualização sempre foi constante na ilha.

A nova constituição reconhece o papel do mercado e da propriedade privada, mas mantém o socialismo como regime de governo, destacando que o Estado continuará como pilar da economia. Também há ampliação dos direitos dos cidadãos e modificações na estrutura do governo, cujo presidente só poderá concorrer a uma reeleição (dois mandatos de 5 anos), precisará ter mais de 60 anos e dividirá poderes com um primeiro-ministro.

O texto proíbe qualquer tipo de discriminação por orientação sexual, embora ainda não contemple o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que será definido em outro referendo. A liberdade de imprensa está garantida e não precisa estar vinculada aos fins da sociedade socialista. A propriedade privada, que já era permitida, foi ampliada, mas só o Estado pode possuir terras em Cuba. Hoje, quase 600 mil cubanos trabalham por conta própria, o que significa 13% da força de trabalho. Os outros 87% trabalham para o Estado. Todos têm seus direitos fundamentais garantidos.

A alquimia entre os valores socialistas e a gradual permissão para iniciativas capitalistas é o que mantém a ilha caribenha na vanguarda social do mundo. É uma alquimia muito diferente da chinesa ou da vietnamita, com idiossincrasias construídas ao longo desses 60 anos de heroica resistência ao bloqueio econômico dos Estados Unidos. O que chamo de vanguarda social tem um componente especialíssimo e impossível de ser copiado: o povo cubano.

Quando os Estados Unidos iniciaram o criminoso bloqueio econômico, os cubanos se tornaram mestres do improviso. Usaram a criatividade para criar desde peças de automóveis a tampinhas de refrigerante. Quando, em 1961, a CIA organizou uma invasão à ilha pela praia Girón, os cubanos pegaram em armas para defender a pátria. Quando a ajuda soviética acabou, em 1991, os cubanos reorientaram a economia para o turismo e criaram a moeda dupla.

Quando o comandante Fidel morreu, em 2016, houve um silêncio absoluto no país. Ninguém precisou dar a ordem. A música, que é presença constante em cada esquina da ilha, cessou imediatamente. Os cubanos reconhecem seus heróis e têm uma cultura política inaudita, o que é fruto dos comitês populares organizados em todos os bairros de todas as cidades. A revolução obteve êxito inquestionável na construção do espírito nacional. A autonomia e a soberania do país são inegociáveis em todas as situações, sem exceção.

É óbvio que a ilha também enfrenta muitos problemas. Ônibus lotados, salários baixos, pouca variedade de produtos, cortes de energia, processos lentos e internet precária são alguns deles. Mas nada que se compare à miséria das grandes cidades capitalistas, com suas crianças nas ruas, favelas sem esgoto, famílias com fome, mendigos nas praças, crime organizado e humilhação dos mais pobres. Em Cuba, qualquer cidadão tem acesso à entrega mensal de uma cesta de produtos básicos a preços irrisórios. Não há abundância, mas ninguém é miserável.

Para os que desconhecem o sistema político do país e o acusam de ser uma ditadura, vale lembrar que as listas de representantes do povo são escolhidas nos bairros e todos prestam contas regularmente aos eleitores. A taxa de comparecimento médio nas eleições de voto facultativo é superior a 90%. Trata-se de um processo mais popular e democrático do que o dos principais sistemas representativos capitalistas do mundo.

Neste domingo, os cubanos deverão referendar sua nova constituição pensando na manutenção das conquistas revolucionárias e com a consciência de que são a vanguarda social do mundo. Neste país, ninguém se rende. Neste país, ninguém nega um sorriso. Neste país, a luta e a ternura sempre serão sinônimos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Cláudio Guedes: A previdência social deveria ser um mecanismo de estado para diminuir a desigualdade social no país.

Reforma

Por Cláudio Guedes - Via Facebook - 22/02/2019 

A previdência social deveria ser um mecanismo de estado para diminuir a desigualdade social no país.

Qualquer reforma minimamente honesta deveria limitar os benefícios dos mais ricos e aumentar os benefícios dos mais pobres. Este é o único critério geral de uma reforma que precisa ser feita para que o estado continue a honrar os benefícios.

Coisa relativamente simples, a aplicação do critério:

a) Teto máximo do benefício do setor público - nenhum servidor público, civil ou militar, poderia se aposentar, pelo estado, com menos de 30 anos efetivo de trabalho, idade mínima de 65 anos e aposentadoria acima de 35% do teto do funcionalismo público, hoje igual a R$ 39.293,32 x 35% = R$ 13.752,66;

b) Valor mínimo e teto do benefício do setor privado - nenhum cidadão brasileiro, tendo contribuído por um mínimo de 25 anos, idade mínima de 60 anos, se aposentaria com menos de 5% do valor do teto do funcionalismo público, hoje R$ 39.293,32 x 5% = R$ 1.964,66. O teto do benefício do setor privado seria de 16% do valor do teto do funcionalismo público, hoje igual a R$ 39.293,32 x 16% = R$ 6.286,93

c) empregados contribuiriam para a previdência social com alíquotas da ordem de 8% a 16%, escalonadas por faixa salarial;

d) empresas contribuiriam com um montante de 25% sobre a folha de pagamento para a previdência social;

e) bancos, demais empresas financeiras, empresas de prestação de serviços e grandes conglomerados industriais e agro-industriais que apresentem lucros líquidos anuais acima de 1.000 (mil) vezes o teto do funcionalismo público, ou seja, R$ 39.293,32 x 1.000 = R$ 39.293.320,00 recolheriam uma taxa extra de contribuição à previdência social (TECPS) de 20% sobre o lucro.

Pronto. Por aí.

O resto são detalhes e pequenos ajustes, para situações específicas, por exemplo empregados do setor rural, pensões e assistência social a pessoas especiais (com limitações ao trabalho).

O déficit da previdência social seria bem resolvido e teríamos um país um pouco mais equilibrado.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A reforma da Previdência reduz o benefício dos mais pobres de maneira brutal.

A reforma da Previdência reduz o benefício dos mais pobres de maneira brutal.

Por David Deccache via Facebook - 21/02/2019

A previdência sempre foi a menina dos olhos do mercado financeiro, um produto extremamente rentável. Por fim, direitos sociais, não são mercadorias e nem produtos financeiros que devam estar, por definição, em equilíbrio contábil superavitário ao longo do tempo . Alguém em sã consciência calcula quanto que o Estado arrecada e gasta com as crianças que estão na creche e, caso descubra que há mais gastos que arrecadação, sugira que este déficit é um problema?

A reforma da previdência reduz desigualdades e combate o déficit fiscal estrutural?

O governo está defendendo que a reforma da previdência apresentada é um mecanismo de redução das desigualdades. Ora, há duas formas, não excludentes, de reduzir a desigualdade: elevando a renda dos mais pobres e/ou reduzindo a dos mais ricos. E o que a reforma faz? Reduz o benefício dos mais pobres de maneira brutal. Um exemplo: o benefício de um idoso de 65 anos em situação de miséria, hoje é de um salário mínimo, com a reforma do Bolsonaro cairá para R$ 400,00. Enquanto isso, os ricos de verdade, continuam recebendo mais de R$ 300 bilhões por ano de juros e outros bilhões de lucros e dividendos com isenção total de tributação.

Além disso, um argumento muito comum do governo é que haverá um forte combate aos privilégios que seriam as supostas grandes aposentadorias do serviço público. Em entrevista recente, inclusive, Rodrigo Maia disse que não é justo a sociedade pagar aposentadorias de R$ 30.000 para servidores privilegiados. Porém eles deveriam lembrar que todos os servidores que entraram no serviço público depois de 2013 já estão no teto do regime geral que hoje é de R$ 5.832,00, ou seja, trata-se de um argumento mentiroso para justificar a retirada de direitos dos mais pobres.

O segundo ponto do governo é que a reforma da previdência é necessária para a resolução do problema fiscal. Contudo, a “crise fiscal” (na verdade o que temos é uma crise social e humanitária) é decorrência, justamente, da austeridade fiscal em vigência no Brasil desde 2015. Um dado deixa isso muito claro: em janeiro de 2003, a dívida pública líquida era de 60% em relação ao PIB e foi reduzida até chegar, em dezembro de 2014 a apenas 32% do PIB. Com a opção pela austeridade em 2015, cristalizada na imposição do desumano teto dos gastos do Temer, chegou a 52% do PIB no ano passado. Além disso, o resultado primário que foi superavitário de 2003 até 2013, foi deficitário durante todo o período do chamado “ajuste fiscal”, entre 2015 e 2018. A explicação para isso é simples: sendo o gasto do governo renda do setor privado, quando o governo deixa de gastar, logicamente, alguém deixar de receber. Sendo assim, em meio a crises econômicas, que por definição implicam contração dos gastos privados, se o governo também contrair gastos, irá piorar a situação do setor privado, que por sua vez terá ainda menos demanda para a sua produção, com duas consequências imediatas: ampliação do desemprego e, dada a queda no ritmo de atividade, contração da própria arrecadação do estado.

A austeridade fiscal, o que inclui a reforma da previdência aqui discutida, não é um mecanismo que visa como principal ponto o ajustamento das contas públicas. O fato é que a forte contração de gastos do governo visa esmagar a capacidade do Estado em financiar o seu funcionamento básico, abrindo caminho para o setor privado atuar mercantilizando uma série de direitos: saúde, educação, previdência e muitos outros. A previdência sempre foi a menina dos olhos do mercado financeiro, um produto extremamente rentável. Por fim, direitos sociais, não são mercadorias e nem produtos financeiros que devam estar, por definição, em equilíbrio contábil superavitário ao longo do tempo . Alguém em sã consciência calcula quanto que o Estado arrecada e gasta com as crianças que estão na creche e, caso descubra que há mais gastos que arrecadação, sugira que este déficit é um problema?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Felipe Pena: Diário do Reino da Bozolândia

Diário do Reino da Bozolândia 

Por Felipe Pena - Via Facebook - 19/02/2019
Charge: Renato Aroeira
Queridos súditos,

Como sabem, demiti o conselheiro Bebianno e a família imperial agora está mais tranquila. O príncipe Carlos já não chora no berço e passa os dias a lustrar sua arma, como deve ser o hábito de todos os membros desta Corte.

Um revista divulgou minhas conversas com o Bebianno. Veja que desrespeito com o Imperador! Agora acham que o mentiroso sou eu! Logo eu, um monarca que nunca faltou com a verdade e abriu os olhos da nação para a mamadeira de piroca e o kit gay.

Não ouçam os áudios dessa revista. Ela é comunista. E nem é a minha voz ali. Aquele é o Adnet.

Liderei hoje a primeira reunião de conselheiros após minha recuperação. Para desviar a atenção, ordenei que o conselheiro da Justiça, Dr. Sergio Moro, comandasse duas ações da Lava-Jato e prendesse um preto desses daê. No caso, o Paulo Preto, que é branco, o que mostra que o sistema de cotas não funciona.

Também ordenei que Moro apresentasse seu pacote anticrime. Mas exigi que a cuestão do caixa 2 fosse apresentada em separado, talquey? O lance é que o conselheiro Onyx do chuveiro tem uns probleminhas com esse tema.

Confesso que não aguento mais beber suco de laranja. O Queiroz me serve essa disgrama todo dia. E, agora que sou Imperador, todos querem me agradar com laranjas. Até o conselheiro do turismo arrumou um laranjal. Assim eu vou ficar diabético e o estômago vai ficar ácido. Tem que ver isso daê. Cadê o príncipe Flávio?

O tal do Jean Willys apareceu lá em Berlim, onde está vivendo graças à ajuda de amigos. Quero saber quem são esses amigos daê, talquey? E, ainda por cima, o Supremo livrou a barra dele no processo que eu, vosso Imperador, estava movendo.Esse gaysista cuspiu nimim, pô!

E ainda teve aquela Maria do Rosário levando meus 10 mil de multa só porque eu falei umas baboseiras pra ela. Eu sempre falo, pô! Ih, falei pô de novo. Pô!

Vou ligar pro presidente de Portugal e exigir que ele mande a Cleuzenir Barbosa de volta pro Brasil. Ela é aquela professora aposentada que concorreu a deputada estadual pelo PSL-MG e tá dizendo que foi ameaçada por assessores do conselheiro do Turismo.

Pô, você de novo, Marcelo Álvaro Antônio!? E a mulher ainda pediu asilo político pros portuga? Haja saco, Viu? Assim, vou ter que botar a Venezuela pra jogo. Já mandei recado pro Trump Topete. Deus te abençoe, América!

Agora chega. Não falo mais nada. Esse Congresso já derrubou a lei do segredo que o Mourão assinou. Vice é foda! Não serve nem pra decretar. E não dá pra confiar nesses deputados. Até o Bivar votou contra mim.

Que dia! Que dia!

Saudações de vosso Imperador BozoNaro I, e único, talquey?