terça-feira, 29 de março de 2016

"NÃO VAI TER GOLPE!", teria "dito" o cachorro ao defecar no palco do Domingão do Faustão

Exclusivo: Cachorro que fez cocô ao vivo no "Domingão do Faustão" estava protestando contra o golpe. 

Charge: O GURI - "Um cachorro muito além 
do cidadão Kane"
Especialistas em psicologia canina debruçaram sobre as cenas do vídeo divulgado pela página Contra o Golpe Fascista (https://goo.gl/SBh7FX). Todos foram unânimes: o cão “disse” em alto e bom som NÃO VAI TER GOLPE!, enquanto defecava no palco do "Domingão do Faustão".

Dr. House Marvin - PhD em psicologia canina, pela University of Simpsons viu uma mensagem de desprezo pelo programa dominical. Observamos que o cão estava literalmente "shitting and walking" (cagando e andando), vaticinou o especialista. 

Dr. Who? - PhD em linguagem corporal de cães pela University of Pandora, que não quer se identificar, viu no animal uma tendência esquerdopata. "Observamos que antes de soltar o frango de macumba (sic), o "canis lupus familiaris" roda a baiana (sic) para esquerda. Uma clara denúncia da sua ideologia. O corpo fala!"

Dra. Manuela Pereira - PhD pela Universidade de Coimbra, e sensitiva,  viu uma mensagem simbólica no cão obrando em “Y”. “O Y foi uma mensagem à sociedade brasileira: ela tem dois caminhos, um é o da democracia, outro é o do golpe, que pode dar merda.” Disse. 
Charges Ululantes
O OUTRO LADO
Procurada, a produção do programa disse que não irá se pronunciar sobre a cagada no Domingão do Faustão.

Uma fonte em “off”, que trabalha na emissora, relatou rumores que um perito foi contratado para analisar as imagens de antes, durante e depois da cagada. Um batalhão de jornalistas, os mesmos da força-tarefa do pedalinho e triplex, teriam saído a campo para investigar o dono do cão e seus parentes, veterinários, treinadores, pet shop e hotel frequentado pelo animalzinho. 

Desconfiam que o treinamento do vira-lata foi financiado com dinheiro de empreiteiras e infiltrado para desmoralizar o apresentador, em razão de suas duras críticas ao governo Federal. Configurando, assim, uma ataque baixo à liberdade de expressão. Bem como na tentativa de atrapalhar a emissora no convencimento do público médio (Homers Simpsons) do JN, que o golpe não é golpe.

LIGA DA JUSTIÇA
Diante de algumas informações, o conglomerado PF/MP/GLOBO/FOLHA/ESTADÃO/VEJA/JN poderá deflagar a qualquer momento uma nova operação midiática da PF, chamada Frango de Macumba, quando os sigilos fiscal, telefônico e Whatsapp de todos os envolvidos serão quebrados e grampeados. 

ALERTA VERMELHO
A emissora da revolução, preocupada com novas cachorradas ao vivo, por infiltrados, que ficam depois produzindo charges e memes que alimentam os guerrilheiros virtuais pagos pelo pré-sal (sic), teria emitido um alerta a todos os diretores para que fiquem atentos. Animais treinados por comunistas podem ser novamente infiltrados na casa, para passar mensagens codificadas, ou não.

A segurança do Loro José foi reforçada. Há uma preocupação que o Loro seja trocado por um sósia treinado, e ao vivo fique repetindo palavras de ordem no programa Mais Você, como:
“Bobo golpista, Bobo golpista, Bobo golpista...” 
“A verdade é dura, a presidenta Dilma combateu a ditadura” 
“Lula, guerreiro do povo brasileiro!”
"Dia 31 - Manifestação contra o GOLPE"
"Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe!..."

Causa-me espécie!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Dilma aos jornalistas estrangeiros porque não renuncia. Se não desisti de lutar na ditadura porque desistiria na democracia?

Pedem renúncia para evitar constrangimento de me tirar de forma ilegal e criminosa, diz Dilma

Blog do Planalto - 25/03/2016

Em conversa com correspondentes de jornais estrangeiros, a presidenta Dilma garantiu que nada foi encontrado sobre ela que justifique a cassação de seu mandato conquistado nas urnas e reforçou estar sendo vítima de um “golpe constitucional”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff concedeu, nesta quinta-feira (24), uma longa entrevista a jornalistas de veículos de comunicação estrangeiros, no Palácio do Planalto, em Brasília. Em mais de 1h40 de conversa, Dilma voltou a refutar veementemente a possibilidade de renunciar ao cargo e reforçou estar sendo vítima de uma tentativa de “golpe constitucional”, por meio do processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados – que, segundo ela, começou como uma estratégia do presidente da Casa, Eduardo Cunha, para “ocultar os seus próprios problemas”.

Depois de um ano e quatro meses sendo investigada “devida e indevidamente”, Dilma garantiu que nada foi encontrado que justifique a cassação de seu mandato conquistado nas urnas. “Podem me virar dos avessos. E é esse o problema. Por que eles pedem que eu renuncie? Por que eu sou mulher, frágil? Eu não sou frágil, não foi isso a minha vida. Sabe por que pedem que eu renuncie? Para evitar o imenso constrangimento de tirar uma presidenta eleita, de forma indevida, de forma ilegal, de forma criminosa”, afirmou.

Presa aos 19 anos quando militava contra a ditadura militar, a presidenta lembrou da tortura para assegurar que não desistirá da luta nesse momento de tensão do País. “Lutei naquela época em condições muito mais difíceis. Vou lutar agora nas condições extremamente favoráveis. É a democracia do meu País, é ela que me dá força. Então, eu não renuncio, não. Para me tirar daqui vão ter que provar que eu tenho de sair”, garantiu.

Dilma argumentou aos jornalistas que um impeachment sem provas do cometimento de crime de responsabilidade representaria uma ruptura da ordem democrática, com consequências drásticas para o futuro do País. Ela lembrou que as chamadas “pedaladas fiscais”, operações orçamentárias para a manutenção de programas sociais, foram utilizadas por outros presidentes, sem que houvesse qualquer questionamento, e que as contas do governo referentes a 2015 ainda não foram sequer entregues para análise. “Esse golpe, que rompe a normalidade democrática, ele pode não ter consequências imediatas, mas ele deixará uma marca na vida política brasileira, forte. Por isso nós temos de reagir, por isso nós temos de impedir, e por isso entendo a palavra de ordem do pessoal que me apoia: ‘Não vai ter golpe’”, acrescentou.

A presidenta também voltou a criticar a gravação e vazamento pela Justiça Federal no Paraná de conversas suas com o ex-presidente Lula, que deveriam ter sido remetidas para o Supremo Tribunal Federal (STF), único órgão competente para determinar investigação contra a Presidência da República. Para ela, a violação ilegal da privacidade atenta contra o Estado de Direito. “A democracia tem isso, você não pode sacrificar um pedaço dela e achar que ela fica inteira”, pontuou.

Dilma também demonstrou preocupação com a atuação politizada e partidarizada de alguns juízes. “Juiz tem de ser imparcial; juiz não pode julgar com as paixões políticas, por isso ele é vitalício, por isso ele não pode ser demitido pelo governo, ele não pode pressionado pelo governo, ele tem autonomia. É isso que diz a nossa Constituição”, observou.

Lula no governo e pacto por reformas

quarta-feira, 23 de março de 2016

FARSA A JATO.

FARSA A JATO

Por Leandro Fortes - Via Facebook - 23/03/2016

De certa forma, Operação Lava Jato seguiu o mesmo roteiro daquelas manifestações de 2013, aquele piquenique cívico que muita gente de esquerda também festejou, mas que se mostrou a semente das marchas fascistas que se seguiram.

Como em 2013, a Lava Jato foi rapidamente capturada pela mídia e pela direita, e passou a ser instrumentalizada contra o governo e contra o PT.

Por dois anos, misturou-se obrigações legais com perseguição pura e simples, sem falar no uso sistemático de vazamentos seletivos, abuso de delações e assassinatos públicos de reputações.

Todas do PT, claro.

Mas, então, Aécio Neves começou a aparecer nas delações. Em seguida, veio a lista da Odebrecht, com 200 nomes, um punhado de tucanos e moralistas de ocasião apontados como velhos recebedores de propina.

E o Ministério Público Federal decide, então, que a delação de Marcelo Odebrecht, dono da lista, é desnecessária.

Isso depois de Sérgio Moro manter o homem preso, há meses, para que ele, justamente, se dobrasse à delação - o pau de arara da ditadura do Judiciário.

Acho que está claro, agora, o que o MP e Moro pretendiam com toda essa violenta ópera bufa: prender Lula, derrubar Dilma e jogar o País no atraso em nome da plutocracia que insiste em nos manter escravos de seus interesses.

EM NOTA, MPF DIZ NÃO QUERER DELAÇÃO DA ODEBRECHT

BRASIL 247 - 23/03/2016 

Anúncio foi feito no dia em que vazou uma lista com nomes de 200 políticos que supostamente receberam propina da construtora - a grande maioria da oposição; em nota, o Ministério Público Federal diz que o fato de a Odebrecht ter divulgado a intenção de fazer o acordo fere diretamente a lei que trata das delações premiadas, que exige sigilo, e que a suposta intenção da empresa não é suficiente para apagar os indícios de obstrução da Justiça observados pelos procuradores durante as investigações; listão da Odebrecht tem nomes como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Cássio Cunha Lima, Antônio Imbassahy e Agripino Maia

"Não sejamos ingênuos. Não existe imparcialidade na imprensa. Todo veículo pertence a alguém ou a um grupo. E estas pessoas tem seus ideais, princípios e interesses. Por isso precisamos nos cercar de toda informação possível."

Monica Iozzi critica Folha por editar entrevista e publica íntegra

Portal Vermelho - 23/03/2016 

Após criticar a Rede Globo e chamar a mídia de "tendenciosa", Monica Iozzi desabafou, em seu perfil no Facebook, sobre uma entrevista que ela concedeu ao jornal Folha de S. Paulo,publicada na segunda-feira (21). A apresentadora criticou a edição realizada em suas falas e compartilhou na íntegra as suas respostas
Charge Ivan Cabral

"A Folha de São Paulo publicou hoje [21] em seu site uma entrevista feita comigo há alguns dias. Acredito que a edição feita pela repórter não deixou minha opinião clara o suficiente. Por isso, segue abaixo o conteúdo da entrevista feita por e-mail na íntegra", desabafou Monica.

1) Você é praticamente uma unanimidade entre os telespectadores da Globo e os usuários das redes sociais. Teme que demonstrar seu posicionamento político - ainda que não partidário - possa te prejudicar?

Não. Me sentiria prejudicada se não pudesse expor o que penso. Não posso deixar de me pronunciar só porque trabalho na TV. Sei que muitas vezes serei mal interpretada, principalmente num momento como este, em que o país parece estar dividido apenas entre "coxinhas" e "petralhas". Precisamos parar de nos comportar como torcidas organizadas de futebol e aprofundar a discussão política no Brasil. Participei do vídeo convidando as pessoas para as manifestações deste dia 18 com este intuito. Mas é preciso deixar claro que a ideia não é abonar as ações do PT. A ideia é cobrar que TODOS OS PARTIDOS sejam investigados e julgados de maneira clara, imparcial e justa. E que a imprensa divulgue da mesma maneira as acusações sofridas pelo PT, PSDB, PMDB, etc. O que não vem ocorrendo. Não sou petista, mas não sou cega.

2) Já recebeu alguma advertência ou conselho por parte da Globo a respeito dos comentários que tem feito na internet, sobretudo o que citava o Jornal Nacional?
Não. Minhas redes sociais expõem o que eu penso, de maneira completamente desvinculada da empresa em que trabalho. Usei o Jornal Nacional como exemplo por ser o telejornal de maior audiência do país. Minha intenção ao escrever aquele post foi de questionar como as pessoas vêm se informando. Não sejamos ingênuos. Não existe imparcialidade na imprensa. Todo veículo pertence a alguém ou a um grupo. E estas pessoas tem seus ideais, princípios e interesses. Por isso precisamos nos cercar de toda informação possível. Acompanho Veja, Carta Capital, IstoÉ, Piauí, Folha, Estadão, O Globo, JN, Jornal da Cultura, Jornal da Band, Mídia Ninja, Globo News, Revista Fórum, blogs, etc. Não podemos ser um povo que consome apenas as manchetes. Este debate raso e tendencioso é que vem alimentando a atual atmosfera de ódio, preconceito e intolerância na qual nos encontramos.

terça-feira, 22 de março de 2016

"9 - E se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?"

E SE DILMA

Por Francisco Costa - Lido no plenário do Câmara pelo Deputado Francisco Costa  (http://goo.gl/OLGcST) 
Via JORNAL GGN - 22/03/2016 

1 - E se Dilma tivesse 22 processos por corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB)?

2 - E se Dilma tivesse 18 processos por corrupção, como José Serra (PSDB)?

3 - E se Dilma colocasse sob sigilo, por 25 anos, as contabilidades da Petrobras, Banco do Brasil e BNDES, como Geraldo Alckmin (PSDB) colocou as do Sistema Ferroviário paulista, das Sabesp e da Polícia Militar, após se iniciarem investigações da Polícia Federal, apontando desvios de muitos milhões?

4 - E se Dilma tivesse comprado um apartamento no bairro mais nobre de Paris e, dividindo-se o valor do imóvel pelos seus rendimentos, se constatasse que ela teria que ter presidido este país por quase trezentos anos para tê-lo comprado, caso de FHC (PSDB)?

5 - E se a filha da Dilma tivesse tido um único emprego, de assessora da mãe, e a revista Forbes a colocasse como detentora de um das maiores fortunas brasileiras, como no caso do Serra(PSDB) e sua filhinha?

6 - E se Dilma tivesse dado dois Habeas Corpus, em menos de 48 horas, a um banqueiro que lesou o sistema financeiro nacional, para que ele fugisse do país; desse um Habeas Corpus a um médico que dopava a suas clientes e as estuprava (foram 37 as acusadoras), para que ele fugisse para o Líbano; se fizesse uso sistemático de aviões do senador cassado, por corrupção, Demóstenes Torres (DEM); se tivesse votado contra a Lei da Ficha Limpa por entender que tornar inelegível um ladrão é uma “atitude nazi-fascista” (sic), tendo a família envolvida em grilagem de terras indígenas, como Gilmar Mendes (Ministro do STF)?

7 - E se Dilma tivesse sido denunciada seis vezes, por seis delatores diferentes, na operação Lava Jato, e fossem encontradas quatro contas suas, secretas, na Suíça, alimentadas por 23 outras contas, em paraísos fiscais, e o dinheiro tivesse sido bloqueado pelo Ministério público suíço, por entendê-lo fruto de fonte escusa, e tivesse mandado toda a documentação para o Brasil, com a assinatura dela, como aconteceu com Eduardo Cunha (PMDB)?

8 - E se Dilma tivesse vendido uma estatal, avaliada em mais de 100 bilhões, por apenas 3,6 bilhões, como FHC (PSDB) fez com a Cia Vale do Rio Doce?

9 - E se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?

10 - E se Dilma tivesse sido manchete de capa no New York Times, por suspeição de narcotráfico internacional, gerando diversas reportagens na televisão norte americana e agentes do DEA (Departamento Anti Drogas dos EUA) tivessem vindo ao Brasil para investigá-la e um helicóptero com quase meia tonelada de pasta de cocaína fosse apreendido em uma fazenda de um amigo pessoal e sócio dela como ocorreu com Aécio Neves (PSDB)?

11 - E se Dilma estivesse na lista de Furnas, junto com FHC, Geraldo Alckmin, José Serra, Aécio Neves (todos do PSDB...) entre outros?

12 - E se Dilma estivesse acusada de receber propinas da Petrobrás, como Aloysio Nunes (PSDB)?

13 - E se Dilma estivesse sendo processada no STF, por ter recebido propinas da empreiteira OAS e ter achacado o Detran do seu estado, em 1 milhão de reais, como fez Agripino Maia (DEM)?

14 - E se Dilma tivesse sido denunciada como beneficiária do contraventor Cachoeirinha, além de estar sendo processada, por exploração de trabalho escravo, em sua fazenda, como Ronaldo Caiado (DEM)?

15 - E se Dilma estivesse sendo investigada na Operação Zelotes, por ter sonegado 1,8 milhão de reais e corrompido funcionários públicos, para que essa dívida sumisse do sistema da Receita Federal, como Nardes (Conselheiro do TCU, ligado ao PSDB)?

16 - E se a filha de Dilma fosse assessora do presidente da CPI da Petrobrás e lobista junto a Nardes, um conselheiro do TCU, e tivesse uma conta secreta no HSBC suíço, por onde passaram milhões de dólares, como Daniele Cunha, a filha de Eduardo Cunha (PMDB)?

17 - E se Dilma tivesse sido presa em 2004, por fraude em licitação de grandes obras, no Amapá, e tivesse sido condenada por corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, como Flexa Ribeiro (PSDB)?

18 - E se Dilma, quando prefeita de Belo Horizonte , tivesse sumido com 166 milhões das obras do Metrô, como Antônio Imbassay (PSDB)?

19 - E se Dilma tivesse sido governadora e, como tal, cassada, por conta de compra de votos na campanha eleitoral, corrupção e caixa dois, como Cássio Cunha Lima (PSDB)?

20 - E se Dilma, em sociedade com Mário Covas (PSDB) tivesse comprado uma enorme fazenda no município mineiro de Buritis, em pleno mandato, e recebesse um aeroporto de presente, construído gratuitamente, de uma empreiteira, constatando-se depois que foi essa empreiteira a que mais ganhou licitações no governo FHC (PSDB), sócio de Covas?

21 - E se Dilma declarasse à Receita Federal e ao TRE ter um patrimônio de 1,5 milhão e a sua filha entrasse na justiça, reclamando os seus direitos sobre 16 milhões, só parte do seu patrimônio, como aconteceu com Álvaro Dias (PSDB)?

22 - E se Dilma estivesse sendo acusada de ter recebido 250 mil de uma empreiteira, na Operação Lava Jato, como Carlos Sampaio (PSDB)?

23 - E se Dilma fosse proprietária da maior rede de televisão do país, devendo quase um bilhão de impostos e mais dois bilhões no sistema financeiro, e tivesse o compromisso de proteger corruptos e derrubar a presidente, em troca do perdão da dívida com o fisco e financiamento do BNDES, para quitar as dívidas da empresa, como ocorreu no passado, caso dos irmãos Marinho, proprietários da Rede Globo de Televisão?

Certamente Dilma, investigada noite e dia, em todas as instâncias, sem um indiciamento, sem sequer evidências de crimes, no dizer do promotor da Lava Jato e de um dos advogados dos réus, “uma mulher honrada”, não estaria com os citados pedindo o seu impeachment.

O seu crime? Chegou o dia de pagar os carentes do Bolsa família e o tesouro não tinha dinheiro. A Caixa Econômica Federal pagou e recebeu três dias depois. Isto é pedalada e por isso todos os citados acima a querem fora do governo.

Porque é desonesta ou porque é um risco para os desonestos?

Para apressar a tramitação dos processos em curso ou para arquivá-los?"

segunda-feira, 21 de março de 2016

Não era o público do Fábio Júnior em Nova York - Ator bateu panela no palco e foi empurrado para a coxia.

UM COXINHA NA COXIA

Por Lelê Teles - Via Facebook - 21/03/2016

Charge RIBS
e aconteceu que o Grande Simulacro foi desmascarado.

é exemplar a fala de um desmiolado na coxia do teatro SESC, em Bêagá, no último sábado, 19:

“o ator quando entra em cena é rei, não pode ser peitado por um negro, por um filho da puta da plateia...”

não, meu camarada. negativo.

reis podem e devem ser peitados, sim.

e oh, usar negro como xingamento, como sinônimo de filho da puta?

o ator Cláudio Botelho, verde-amarelo, acreditava que ainda vivia nos tempos em que sociopatas xingavam e ofendiam pessoas em restaurantes, hospitais, livrarias, teatros e avenidas e viravam subcelebridades na mídia grande e nas redes antissociais.

não mais.

o jogo virou, malandragem.

pensando estar diante do público de Fábio Júnior em Nova Iorque, o ator – durante a peça Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos – bateu panela na boca do palco.

foi vaiado e as vaias o empurraram para a coxia.

lá, protegido da plateia, o covardão vociferou preconceitos e lugares-comuns como um autêntico midiota.

com esse gesto ele acaba de entrar, com méritos, para a lata de lixo da história.

digo que esse caso é exemplar porque a reação da plateia naquele teatro foi a mesma de uma enorme massa de brasileiros que tomaram as ruas deste país na sexta, 18.

vai ter povo na ruas, sim.

vai ter confronto de ideias, sim.

antes da sexta, as ruas estavam tomadas por celerados convocados pela mídia grande, com um discurso de ódio único e midiótico: “Fora Dilma e leve o PT Junto”.

nada de exigir direitos sociais, folga às babás uniformizadas aos domingos, cana para Cunha, nada.

e tome palavrões, tome caras de ódio, tome ameças a qualquer coisa vermelha que encontrassem pelas ruas: flores em jardins, bebês em colo de papais, inocentes cãezinhos, inofensivos senhorezinhos, até papais noéis de shoppings eram vítimas em potencial.

Charges Ululantes - Moisés e a Paulista

mas eis que nas ruas apareceu um mar de gente e se fez ouvir um forte rugido.

um rugido ruge, rubro, vermelho.

um grito com vigor, mas sem ódio.

e Lula entrou, de forma triunfal, abrindo esse mar vermelho e re-conduzindo seu povo à terra prometida por ele.

uma terra onde os catadores têm voz, onde os negros têm vez, onde os trabalhadores domésticos têm carteiras assinadas, onde médicos e águas chegam aos lares no sertão.

Lula, abre o mar vermelho na Paulista e aponta do outro lado da avenida a terra prometida, onde a fome foi aplacada e o negro estuda, trabalha, deixa de ser um deficiente cívico e se torna um cidadão.

abrindo esse humano e imenso mar vermelho, Lula mostra o país que construiu e que a Globo insiste em destruir.

não passarão!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Azenha e o golpe: "O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas."

O GOLPE

Por Luiz Carlos Azenha - Viomundo - 17/03/2016 
Link da Charge
O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio. Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa. Motivo? O pré-sal. O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Um lance decisivo no Game of Thrones brasileiro - LULA, A MÃO DO REI

LULA, A MÃO DO REI

(um lance decisivo no Game of Thrones brasileiro)

Por Jean Wyllys - Via Facebook - 16/03/2016

Todos sabem que sou leitor atento das "Crônicas de gelo e fogo", de George R.R. Martin, e espectador entusiasmado da série "Game of Thrones", adaptação para a tevê dessas mesmas crônicas. Livro e série são muito mais que ficção de realismo fantástico para entreter pessoas interessadas em narrativas que misturam tradição nobiliárquica medieval com dragões, bruxas e zumbis: são um tratado de filosofia e ciência políticas acerca de períodos de profunda crise de representação político-institucional e de ameaças maiores aos nossos modos de vida.

Nesse sentido - e levando-se em conta que o mundo globalizado se encontra mergulhado numa crescente crise econômico-financeira associada a uma crise política, das quais, decorrem guerras reais e simbólicas pelo controle dos recursos materiais disponíveis e pela definição de novas regras para o jogo (sendo o "Trono de Ferro", na obra de George R.R. Martin, a metáfora da possibilidade de controle dos recursos materiais disponíveis e de manutenção da regra do jogo, as crises emergem justamente quando os recursos disponíveis se tornam escassos e/ou as regras ou não servem mais para o jogo que se deseja jogar ou são quebradas deliberadamente por um ou mais dos jogadores em cena), mas das quais também decorrem ameaças que escapam ao controle dos jogadores e que estão acima de suas guerras, como, por exemplo, o aquecimento global e a extinção da espécie humana (ameaças maiores representadas, nas "Crônicas de gelo e fogo", pelos "Caminhantes Brancos", exército de zumbis que se multiplica a cada dia) - Nesse sentido, livro e série de tevê captam o espírito da época que vivemos e, por isso, são um sucesso retumbante.

"Game of Thrones" serve, portanto, para refletirmos também sobre os impactos dessa crise econômico-financeira e política no Brasil (sim, a literatura e a filosofia não são saberes inúteis como o querem os tecnocratas e fascistas). E a figura política que tomarei como chave dessa breve reflexão sobre os impactos da crise entre nós é a "Mão do Rei". Na ficção de George R.R. Martin, a "Mão do Rei" é o conselheiro-mor do soberano que ocupa o "Trono de Ferro", uma espécie de "Ministro-chefe da Casa Civil" em regimes presidencialistas ou de "Primeiro Ministro" em regimes parlamentaristas. A "Mão do Rei" tem papel crucial na gestão de crise artificial ou natural que ameace a soberania e a legitimidade do rei... ou da rainha.

Ameaçada desde o primeiro dia de seu segundo mandato por uma crise política estimulada e alimentada pelos partidos derrotados nas eleições de 2014 (PSDB, DEM, PPS e Solidariedade), pelos meios de comunicação de massa aliados desses partidos e por um juiz (Sérgio Moro) com mal-disfarçada posição ideológica e partidária e vocação pra Messias, mas também ameaçada pelos escândalos de corrupção em que se envolveram figuras proeminentes do PT e pelas conspirações feitas por Eduardo Cunha e outros traidores de sua base parlamentar, Dilma Rousseff decidiu nomear Lula sua nova "Mão do Rei", ou seja, o novo Ministro-chefe da Casa Civil, para desespero dos que querem tirá-la de qualquer jeito do "Trono de Ferro".

Lula tem a experiência de já ter sentado no trono por dois reinados, que não só produziram um tempo de prosperidade e paz para e entre os "Sete Reinos" (o conjunto das elites econômicas e políticas) como também conciliaram nobres e plebeus (maioria da população) ao convencer a nobreza de que dar um mínimo de dignidade aos trabalhadores e mais pobres não era necessariamente um mal negócio. Deixou o trono amado pelas massas e fez sua sucessora.

Acontece que durante o primeiro reinado de Dilma os ventos do inverno começaram a soprar mais fortemente, sinal de que o tempo de prosperidade havia se esgotado. Então, a parte mais rica da nobreza - preocupada com a distribuição dos recursos disponíveis em tempos de escassez invernal - decidiu que não fazia mais sentido manter uma rainha que continuasse se preocupando com a vida dos plebeus (é como diz o di
to popular, "farinha pouca, meu pirão primeiro").

Essa parte da nobreza inicia, então, e com apoio dos meios de comunicação de massa, uma crise política que objetiva tirar Dilma Rousseff do "Trono de Ferro" e sentar, nele, um dos seus. Nesse esforço para derrubá-la, tudo serve de arma à nobreza oposicionista: as inegáveis incompetências da rainha, sua falta de traquejo com o idioma comum, sua identidade de gênero, o envolvimento de alguns dos seus conselheiros em esquemas de corrupção e a aplicação dos recursos da união em políticas para os mais pobres, mas principalmente a disposição de alguns de seus aliados em traí-la e sabotá-la deliberadamente (é o caso do corrupto Eduardo Cunha).

Preocupada com a habilidade e o carisma do antigo rei (Lula) num eventual auxílio à rainha que deseja depôr, a nobreza oposicionista decide destruí-lo em paralelo, explorando seu suposto envolvimento em práticas de corrupção tão comuns entre os membros dessa mesma nobreza. Contando com a simpatia de um juiz que conduz investigação sobre crimes de corrupção, a nobreza oposicionista quer (e pode) prender o antigo rei Lula, que já não conta com a imunidade conferidas pela majestade.

Dilma Rousseff e Lula, certos de que a nobreza oposicionista e corrupta está preste a lhes dar um xeque-mate nesse jogo cujas regras vêm sendo deliberadamente burladas por seus adversários, e cientes de que só lhes resta ou entregar o jogo ou fazer um derradeiro e arriscado lance (que poderá mexer no tabuleiro e lhes tirar da iminência do xeque-mate), Dilma e Lula decidiram continuar o jogo. Se é pra perder, que se perca com dignidade. E, então, a rainha nomeia Lula a "Mão do Rei", para o desespero da nobreza oposicionista e golpista que desejava prendê-lo, já que transfere seu julgamento para juízes mais isentos e menos arbitrários. Lula pode até ser uma "Mão do rei" com um dedo a menos, mas ainda assusta boa parte dos nobres por sua capacidade de trabalho.

O lance da rainha Dilma e da "Mão do Rei" é arriscado e pode só precipitar seus fins, mas é o que lhes resta no momento. Na obra de George R.R. Martin, o lance do rei Robert Baratheon em nomear Ned Stark sua "Mão" para conter a conspiração que o ameaçava resultou num fim trágico para ambos: o rei morreu envenenado e os conspiradores conseguiram levar o justo Ned Stark para a guilhotina. Mas, noutro momento de "Game of Thrones", um lance parecido - a nomeação de Tyrion Lannister como "Mão do Rei" Joffrey Lannister para debelar a tentativa de usurpação do "Trono de Ferro" por parte de Stannis Baratheon, que acusava Joffrey de "bastardo" e, portanto, um rei ilegítimo - resultou em vitória para ambos! Mesmo cercado e em grande desvantagem, Tyrion Lannister (cujo perfil curiosamente tem algo de Lula), usando "fogo vivo" (uma arma improvável naquelas circunstâncias) venceu a batalha de "Black Water" contra Stannis Baratheon e manteve Joffrey no "Trono de Ferro" temporariamente.

Qual será o resultado do lance de Dilma e Lula? Levará ambos a perderem o "Trono de Ferro" e suas vidas, como aconteceu com Robert Baratheon e Ned Stark? Ou os levará a uma inesperada virada no jogo, vitória da batalha e conservação do "Trono de ferro", ainda que temporariamente, como aconteceu com Joffrey e Tyrion Lannister? Só o tempo dirá!

Concluo essa reflexão ressaltando que, embora eu tenha muitas críticas ao reinado de Dilma Rousseff e não ponha minha mão no fogo em relação a Lula, desejando que este seja punido no tempo das garantias jurídicas caso se prove que ele está diretamente envolvido em esquemas de corrupção e enriquecimento ilícito, embora tudo isso, eu tenho horror à hipocrisia e à demagogia da nobreza oposicionista, corrupta e egoísta desde sempre, mas protegida pelos meios de comunicação e por seus representantes no Judiciário. Ver essa gente tentar usurpar o "Trono de Ferro" na base do grito, da mentira e da manipulação, faz-me torcer para que o lance de Dilma e Lula no "Game of Thrones" dê certo. Oxalá tomara!

Enquanto isso, sigo preocupado com os ventos do inverno e seus caminhantes brancos que nos ameaçam a todos e todas e se aproximam da vez mais rápido enquanto os reinos guerreiam.

domingo, 13 de março de 2016

"Ironia das ironias... Imaginar que a oposição daria hoje o passo que faltava para a sua pertinaz articulação golpista e ver a própria massa conservadora avisar ao país que, da parte dela, não será bem assim não..."

RESET

Por Gabriel Priolli - Via Facebook - 13/03/2016

O fato político que emerge dos atos de hoje não é a renovação do clamor pelo impeachment de Dilma, que nunca chegou a esmorecer no segmento social que se manifesta.

É a vaia aos cardeais oposicionistas, como Aécio, Alckmin, Paulinho da Força e Marta Suplicy, que julgavam chegar para a apoteose de seus esforços golpistas e saíram com o rabo entre as pernas, corridos pelo povo que eles mesmos convocaram às ruas.

O recado dado pelos manifestantes conservadores foi bem claro: seu alvo é a corrupção, seu governo é a Lava-Jato e seu herói incontestável é Sergio Moro.

Qualquer outro terá de se qualificar para merecer estima - e entre os candidatos viáveis ao posto não estão, aparentemente, os políticos da oposição, que também entraram na linha de tiro.

O fato terá repercussões, necessariamente. Ele pressiona, em primeiro lugar, o próprio Sergio Moro, que não poderá seguir na seletividade punitiva que demonstrou até agora.

Punir petistas, a massa adora, mas não considera suficiente. Ela quer, de fato, prisão geral, para todos que julga corruptos.

Em segundo lugar, complica-se a vida da oposição. Ela agora ficará entre a cruz e a caldeirinha.

Se derrubar Dilma, poderá enfrentar o imponderável em seguida, com rejeição popular a seus candidatos "naturais" à sucessão - o que abre forte chance de algum aventureiro entrar na disputa da coroa. Um nome novo, limpo, disposto a desempenhar o script salvacionista.

Se não derrubar, se considerar que é mais prudente cozinhar Dilma mais dois anos nesse fogo brando que a desmancha aos poucos, a oposição vira de vez alvo conjunto da fúria popular. Até porque a economia se desmancha mais ainda e romper o impasse político é condição para recuperá-la.

O que vai ser? Quais serão os próximos movimentos no tabuleiro político, que fica cada vez mais complicado - e fascinante?

Ironia das ironias... Imaginar que a oposição daria hoje o passo que faltava para a sua pertinaz articulação golpista e ver a própria massa conservadora avisar ao país que, da parte dela, não será bem assim não...

sábado, 12 de março de 2016

Por que não vou às ruas dia 13/03/2016: "Porque o discurso de combate à corrupção sempre foi usado (contra Getúlio, JK, Jango e outros) quando as elites empresariais e midiáticas foram pegas com a "boca na botija" para se safarem das suas responsabilidades"

POR QUE NÃO VOU ÀS RUAS AMANHÃ?

Robson Sávio Reis Souza - Via Facebook - 12/03/2016
Charge Armandinho 
Defendo o direito às manifestação. Respeito e não tenho ódio dos que pensam diferentemente de mim. Mas, por que não vou às ruas amanhã?

a) Porque respeito as regras do jogo democrático e os resultados das urnas: eleições ocorrem a cada quatro anos e a soberania popular está acima de quaisquer interesses pessoais, políticos, partidários;

b) Porque só acredito na justiça que age com isonomia: ou a lei vale igualmente para todos ou não é justiça;

c) Porque não acredito na grande mídia: trata-se de um poderoso ator político historicamente a serviço dos donos do capital; a mídia brasileira nunca foi e não é democrática;

d) Porque os principais líderes das manifestações de amanhã fazem parte do roll dos políticos mais corruptos, violentos e mesquinhos deste país;

e) Porque defendo o legado dos últimos anos: diminuição das desigualdades; ampliação de direitos; acesso universal às políticas públicas; defesa do patrimônio nacional;

f) Porque o discurso de combate à corrupção sempre foi usado (contra Getúlio, JK, Jango e outros) quando as elites empresariais e midiáticas foram pegas com a "boca na botija" para se safarem das suas responsabilidades;

g) Porque penso que a política se dá pela negociação e respeito ao adversário e nunca pela eliminação do oponente: isso é fascismo;

quarta-feira, 9 de março de 2016

Dep. Sílvio Costa sobre a oposição: "Cara de pau, sem vergonha e sem juízo" e dá um conselho para Aécio: "não se fala em corda em casa de enforcado"

"Meus amigos, tome um banho de ética primeiro para poder tentar dar aula de ética para a Presidente Dilma."

"Vocês acham que a Delação de Delcídio em relação a Dilma, ela é verdadeira, em relação a Aécio, ela é falsa. Quem tá mentindo? Dilma, Aécio ou Delcídio? Entre os três, pela história, pela honradez, pela dignidade, eu fico mil vezes com a Presidente Dilma."

*****

"Meus amigos, tome um banho de ética primeiro para poder tentar dar aula de ética para a Presidente Dilma. Vocês, 95%, não tem moral para dar aula de ética pra Presidente Dilma. É uma oposição cara de pau."

O discurso começão a partir do 1:05 minutos.


O vídeo pode ser compartilhado via facebook aqui:
Blog do Alex Ramaldes
Silvio Costa



terça-feira, 8 de março de 2016

A casa grande quer voltar ao poder a qualquer custo: manipulando as leis, suscitando ódio e intolerância como nunca houve nesta proporção na nossa história..

Os derrotados nas urnas querem ganhar pelo poder e não pelo direito

Leonardo Boff - 7/03/2016

No emaranhado das discussões atuais relativas à corrupção importa desocultar o que está oculto e que passa desapercebido aos olhos pouco críticos. O que está oculto? É a vontade persistente dos grupos dominantes que não aceitam a ascensão das massas populares aos bens mínimos da cidadania e que querem mantê-las onde sempre foram mantidas: na margem, como exército de reserva para seu serviço barato.

A investigação jurídico-policial dos crimes na Petrobrás que envolve grandes empreiteiras e o PT envolve também muitos outros partidos, como o PPS, o PMDB e o PSDB, beneficiados com subsídios e propinas para suas campanhas. Por que ela é conduzida de forma a se centrar unicamente nos membros do PT? O objetivo principal parece não ser a condenação dos malfeitos, que obviamente devem ser investigados, julgados e punidos. Mas o PT não está sozinho nesse imbróglio. A maioria dos grandes partidos estão metidos nele. Quem deles não recebeu milhões da Petrobrás e das empreiteiras para suas campanhas? Por que o Ministério Público, a Polícia Federal e o juiz Sergio Moro não os investiga já que pretende limpar o pais? Alguém desses candidatos vendeu sua casa de campo, seu sítio ou algum bem para financiar sua campanha milionária? Financiaram-se pelo caixa 2 ilegal mas tido como prática corrente na nossa democracia de baixíssima intensidade.

É ingênuo e enganador pensar que estas instâncias, inclusive os vários níveis da justiça nos seus mais altos escalões não venham imbuídos de intenções e de ideologia. Que nos digam os clássicos da ideologia como Jürgen Habermas e Michel Foucault que demonstraram não haver nenhum espaço social imune à interesses e por isso à presença da ideologia e que não seja movido por algum propósito. É próprio do discurso ocultador dos golpistas enfatizarem a completa independências destas instâncias e seu caráter de imparcialidade. A realidade do passado e do presente revela bem outra coisa, especialmente quanto ao juiz Sergio Moro.

Um determinado propósito ideológico dos vários órgãos de poder vinculados ao poder policial, jurídico e de alguns das supremas cortes articulados com meios de comunicação privados de âmbito nacional, de reconhecido caráter conservador, quando não reacionário e antipopular, serviria de laço de ligação entre todos com a intenção de garantirem certo tipo de ordem que sempre os beneficiou e que agora com o PT e aliados foi posta em xeque.

Por que a tentativa sistemática de desmontar a figura de Lula, levado sob vara para depor na PF, depois de tê-lo feito antes por três vezes? É a vontade perversa de destruí-lo como referência para todos aqueles que veem nele o político vindo dos fundões de nosso país, sobrevivente da fome e que, finalmente, com seu carisma, galgou o centro do poder. Ele conferiu a coisa mais importante para uma pessoa: sua dignidade. O povo sempre era tido pelos donos do poder como Jeca-Tatu, plebe ignara e rebotalho. Sofrido, cansou de ver frustrada sua esperança de melhorias mínimas. A conciliação entre as classes, tônica de nossa sociedade política, sempre foi para aplainar o caminho dos grupos poderosos e negar benefícios ao povo. Com o PT houve uma inflexão neste lógica excludente.

Agora vem à tona o mesmo propósito das classes que não aceitaram que, um dia, foram apeadas do poder. Querem voltar a qualquer custo. Dão-se conta de que, pela via eleitoral não o conseguirão, por causa da mediocridade de seus líderes e por falta de qualquer projeto que devolva esperança ao povo, súcubos que são do poder imperial globalizado. Querem consegui-lo manipulando as leis, suscitando ódio e intolerância como nunca houve nesta proporção na nossa história. É a luta de classes, sim. Esse tema não é passado. Não é invenção. É um dado de realidade. Basta ver como se manifesta nas mídias sociais. Parece que a boca do inferno se abriu para o palavrão, para a falta de respeito, pela vontade de satanizar o outro.

A política não é feita de confronto de ideias, de projetos políticos e de leituras diferentes de nossa situação de crise que nã é só nossa mas do mundo. É algo mais perverso: é a vontade de destruir Lula, de liquidar o PT e colocá-lo contra o povo. Temem que Lula volte para completar as políticas que foram boas para as grandes maiorias e que lhe deram consciência e dignidade. O que os donos do poder mais temem é um povo que pensa. Querem-no ignorante para poder dominá-lo ideológica e politicamente e assim se garantir no privilégio.

Mas não o conseguirão. São tão obtusos e faltos de criatividade em sua fome de poder que usam as mesmas táticas de 1954 contra Vargas ou de 1964 contra Jango. Tratava-se sempre de deter os reclamos do povo por mais direitos, o que implicava a redução dos privilégios e uma melhora da democracia. Mas os tempos são outros. Não vão prosperar pois já há um acúmulo de consciência e de pressão popular que os levará à irrisão, não obstante seus porta-vozes mediáticos, verdadeiros “rola-bosta” que recolhem o que acham de ruim para continuarem a mentir, a distorcer, a inventar cenários dramáticos para desfalcar a esperança popular e assim alcançar seu retorno com a força e não com direito democrático. Porém “no, no pasaran”…

Leonardo Boff, não é filiado ao PT mas interessado nos destinos dos mais sofridos de nosso pátria que o PT ajudou a tirar da miséria.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Benvindo Siqueira e o golpe em marcha: "não é golpe... é a burguesia querendo seu poder de volta. Me dá o que é meu. O que te emprestei por alguns anos."

"Não há golpe. O Comando do estado e do governo sempre pertenceu a burguesia, a classe dominante...ela está apenas pedindo de volta o poder que é dela..."

                            "A verdade é filha do tempo e não da autoridade"

https://www.youtube.com/watch?v=AOrZGmI9HMA

A mídia e a direita escancararam a guerra; agora chegam a pedir ação dos militares contra aqueles que ousam desafiá-las. Não há mais "em cima do muro".

A partir de agora, é FUNDAMENTAL se manifestar... Acredite: o silêncio só fortalecerá os golpistas


Pablo Villaça - Via Facebook - 06/03/2016

Aqueles que me acompanham há algum tempo sabem que frequentemente escrevo sobre a necessidade da serenidade na política. Inúmeras vezes falei que não era aceitável tratar oponentes políticos como inimigos. Salientei que o debate não se faz com violência.

Infelizmente, se sempre adotei esta postura de forma natural, sem qualquer esforço, nos últimos dias passei a ter que me obrigar a mantê-la. Se os acontecimentos de quinta/sexta-feira conseguiram algo, foi radicalizar até mesmo quem se orgulhava da moderação.

Na quinta-feira, uma delação não homologada (e que, mesmo se fosse, deveria ser sigilosa) foi publicada na IstoÉ. Enquanto o suposto delator se recusou a confirmá-la, o procurador-geral da república, que seria o responsável por fazê-la, foi mais enfático: negou sua existência. Isto não impediu a Globo e suas cúmplices de transformarem a tal "delação" em destaque absoluto. Se Delcídio antes era retratado por elas como um sujeito sem escrúpulos, imediatamente sua palavra passou a ter peso de lei - não eram necessárias mais quaisquer provas; Delcídio havia afirmado e pronto. Até que, claro, ele se negou a confirmar a delação e voltou a ser sumariamente ignorado.

Já na sexta-feira de madrugada, por volta de duas da manhã, o editor da Época (ligada à Globo), que há muito já deixou de sequer simular qualquer objetividade jornalística, tuitou duas vezes sobre a ação da PF que só aconteceria horas depois. Uma ação que, de novo, deveria ser sigilosa, mas sobre a qual a imprensa já havia sido informada há dez dias (como comprovou a denúncia feita pelo blogueiro Eduardo Guimarães uma semana antes). Antes que a PF chegasse ao apartamento de Lula, um helicóptero da Globo sobrevoava seu apartamento e repórteres da Foxlha esperavam na porta. Já os ADVOGADOS do ex-presidente ainda não haviam sido notificados.

Mas o abuso maior estava por vir: sem ter sido sequer intimado previamente, Lula foi submetido à humilhação do depoimento coercitivo - um abuso tão grande de poder que até dois ministros do STF (um deles historicamente crítico à esquerda) condenaram a ação, bem como juristas respeitados e até mesmo (pasmem) um dos fundadores do PSDB, Bresser Pereira.

O abuso, claro, foi ignorado pela Globo e suas comparsas; o Jornal Nacional chegou a aumentar em meia hora sua duração para celebrar a ação. Já no sábado, quando a sede do PT foi atacada em Belo Horizonte, a Globo chamou de "protesto" o que era claramente um ato de violência - e quando algo similar aconteceu em outra capital, a emissora ENTREVISTOU os "manifestantes".

Por outro lado, quando manifestantes se posicionaram diante dos prédios da emissora neste domingo, foram chamados de "milícia" e os colunistas Merval e Noblat chegaram a convocar OS MILITARES pra combater a "turba".
Charge Renato Aroeira
Como manter a serenidade assim? Como tentar se manter ponderado quando passamos a viver em um país no qual a oposição agora, mesmo perdendo nas urnas, se vê no direito até de dizer quem pode ou não ser ministro? No qual a mídia escancarou de vez o objetivo de destruir toda a esquerda? No qual um juiz, "premiado" pela Globo e celebrado por tucanos, usa o poder judiciário para perseguir os inimigos políticos das corporações?

O golpismo está sendo televisionado, especialmente pela Globo.

[Papo Reto] O golpismo está sendo televisionado

Via Blog Levante Popular Juventude - 07/03/2016

Nos últimos dias vivenciamos mais uma tentativa de golpe das elites brasileiras ao Estado Democrático de Direito, e no fundo um golpe no povo brasileiro. Mas como assim golpe? Não era apenas um procedimento jurídico para apurar a corrupção? Não, não era. Pra desmentir esta farsa jurídica vários ministros, advogadas/os e professores de Direito já emitiram notas, escreveram textos explicando por A + B os excessos cometidos pelo famoso juiz Sérgio Moro. Mas de onde vem tanta força desse juiz? Por que ele tem esse poder de armar um verdadeiro ‘circo’, com centenas de policiais para criar um clima de guerra, de prisão de líder de grupo terrorista?

Charge RIBS
Até bem pouco tempo atrás não sabíamos quem era Sérgio Moro, mas um setor das elites brasileiras fez direitinho seu trabalho: a mídia! Em especial a rede Globo que dedica algumas horas de sua programação diária para destacar noticias vindo da operação “Lava-jato”, plim plim por plim plim, buscando criar um clima de guerra, por que finalmente “descobrimos quem inventou e quem opera a corrupção no país: o PT”. Falando assim a gente até parece concordar, afinal nunca se sabe de onde veio e pra onde foi as grandes quantias de dinheiro do povo brasileiro desviado pelas elites desde os tempos do Brasil Império, e agora… sabemos! Esta é a sensação que a ‘grande mídia’ quer construir na população, e de que o grande responsável pelo combate à corrupção seria o juiz Sérgio Moro, uma espécie de herói, paladino da justiça. Contudo, esse ímpeto do Juiz Moro, só se aplica nos segmentos políticos em que há interesse desconstituir. As suspeitas que envolvem os tucanos, não são dignas de investigação, pelo aparato jurídico-policial, e não são dignas de espetacularização pela mídia. Basta lembrar que Aécio Neves já foi citado em 3 delações diferentes, e qual a repercussão que isso teve?

Nunca é demais nos perguntarmos: quem são os donos da mídia? Quem escolhe o que vai ser transmitido para pelo menos 150 milhões de pessoas ao mesmo tempo? Há anos os movimentos populares vêm denunciando a concentração da mídia nas “mãos” de 9 famílias no Brasil e de como estas famílias interferem no poder político. Uma família em especial atua como o quarto poder: os Marinho. Os comandantes das organizações Globo estiveram junto com os militares na ditadura, acobertando suas atrocidades. Após a redemocratização foram decisivos em todos os pleitos eleitorais, em especial na eleição de 1989, quando promoveram a famosa trapaça no debate entre Lula e Fernando Collor (veja aqui). A Globo sempre atuou no sentido de criminalizar toda forma de protesto e manifestação democrática que ferisse os seus interesses, das jornadas de junho até as ocupações das escolas em São Paulo.

Em síntese, não se trata de imprensa, mas de uma empresa que atua incisivamente na definição dos rumos do nosso país, sempre em favor de seus interesses, e da elite à qual representa. Portanto, o que estamos vendo na cobertura da operação Lava-Jato, não é a transmissão de uma informação, mas a construção de uma narrativa que convença a população de que alguns atores políticos podem ser eliminados, mesmo que isso viole as regras do jogo constitucional.

Independentemente das criticas que possam ser feitas a Lula, e ao projeto que ele representa, inclusive pela incapacidade de avançar na desconstituição do oligopólio da mídia, ao qual hoje o próprio Lula é vítima, não se pode deixar de denunciar que o que está em curso é a constituição de um Estado de exceção. Essa mesma operação jurídica-midiatica que hoje se abate sobre o Lula, poderá ser utilizada para criminalizar todas as expressões progressistas e populares em nosso país. A isso que estamos chamando de golpe.

O grande intelectual e militante Florestan Fernandes nos ensinou que as elites brasileiras nunca foram a favor da democracia, elas tem um sistema de Poder próprio, que exclui a classe trabalhadora de qualquer decisão. A este modo de operar das elites Florestan chamou de ‘autocracia burguesa’, um sistema que envolve os latifundiários do agronegócio, os banqueiros, os donos de indústria e os donos da mídia. Em momentos de crise de Poder estas elites buscam definir os rumos do país sem se preocupar e nem consultar a população e nem respeitar as instituições da democracia. E para combater esta autocracia burguesa é necessário unificar todo o povo brasileiro, fazer grandes manifestações de rua, organizar-se por território e disputar corações e mentes. Uma boa briga que quebra um desses alicerces do poder da burguesia é: construir nossos próprios meios de comunicação e lutar pela democratização do acesso à comunicação!

sexta-feira, 4 de março de 2016

No JN Lula foi mais uma vez destruído pela Globo - "Só falta a direção colocar um “Procura-se” na redação com oferta de recompensa para quem trouxer matérias bombásticas contra o ex-presidente."

JN foi histórico e só será superado pela cobertura da Globo no dia 13

Renato Rovai - Revista Forum - 03/03/2016 

O Jornal Nacional de hoje foi histórico. Talvez mais parcial do que a montagem do debate de Lula e Collor, em 1989.

A Globo assumiu como totalmente verdadeira a suposta delação de Delcídio e citou trecho por trecho a matéria da Isto É.

Mesmo absurdos insustentáveis como o da CPI dos Bingos, que teria sido interrompida para não atingir a candidata Dilma, segundo a tal delação, foram dados como verdadeiros, sendo que essa CPI terminou em 2006, quando Lula ainda estava no seu primeiro mandato. E nem tinha se reelegido. Ou seja, não havia a Dilma candidata.

Lula, aliás, foi mais uma vez destruído pela Globo. Que segundo colegas da emissora colocou todos os seus repórteres para investigá-lo. Só falta a direção colocar um “Procura-se” na redação com oferta de recompensa para quem trouxer matérias bombásticas contra o ex-presidente.

Poucas vezes na história desse país uma pessoa foi tão investigada e triturada por um veículo com o peso da Globo como Lula.

Se ele conseguir sair dessa com um mínimo de dignidade, Lula se tornará mais do que um herói. Será um mito.

Não é pouca coisa o que a Globo fez hoje.

Mas se isso mostra o quanto ela pode inflar uma notícia, também é sintoma de sua fraqueza.

A Globo vem piscando ultimamente. E vem demonstrando que não consegue mais com três minutos do Jornal Nacional impor suas narrativas. Precisa de 30 minutos. De 1 hora.

E além disso, não pode mais ignorar a força de manifestações de uma torcida organizada, como a Gaviões. E nem o poder de influência dos blogues.

E por isso elegeu Lula como vítima. E o governo como alvo.

Só a cobertura do dia 13 deve superar o JN de hoje. O dia 13, das manifestações, deve se tornar algo memorável. E não deve ser desconsiderado como objeto de estudo. Afinal, depois a Globo costuma querer reinventar a história.

Afinal, como os amigos bem sabem, a Globo não apoiou a ditadura. Essa foto é só uma miragem.


Foto: Roberto Marinho de braços dados com o ditador João Figueiredo

terça-feira, 1 de março de 2016

Fernando Morais não dará mais declarações à Globo devido à sordidez do noticiário do JN.

Fernando Morais: "não dou mais declarações para veículos das organizações globo. ninguém vai perceber isso, eu sei, mas dormirei mais tranquilo."

Fernando Morais  - Facebook - 02/03/2016 


minha indignação com a sordidez do noticiário do jornal nacional, agora à noite, fez subir a pressão. é o primeiro troco dos marinho no lula depois do cacete sem dó que o ex-presidente deu na globo, sábado à noite, na festa do pt no rio de janeiro.

o que uma pessoa como eu, que não tem nenhuma arma na mão, nem real nem metafórica, pode fazer para protestar contra essa gente sem vergonha, além desses choramingos aqui no foicebook? quase nada.

faço o que posso. a partir de hoje, estendo aos marinho o solitário protesto que venho mantendo com a revista veja: não dou mais declarações para veículos das organizações globo. ninguém vai perceber isso, eu sei, mas dormirei mais tranquilo.

isso significa que o depoimento que eu tinha agendado com a globonews para a semana que vem, para um especial que estão preparando sobre fidel castro, está desmarcado. sei de gente honesta, competente e isenta que trabalha lá. mas pros marinho não falo mais. sobre nada.

Última entrevista de Fernando Morais no Programa do Jô - 19/09/2014 - Assista aqui