sexta-feira, 18 de março de 2016

Azenha e o golpe: "O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas."

O GOLPE

Por Luiz Carlos Azenha - Viomundo - 17/03/2016 
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O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio. Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa. Motivo? O pré-sal. O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.

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