terça-feira, 29 de março de 2016

"NÃO VAI TER GOLPE!", teria "dito" o cachorro ao defecar no palco do Domingão do Faustão

Exclusivo: Cachorro que fez cocô ao vivo no "Domingão do Faustão" estava protestando contra o golpe. 

Charge: O GURI - "Um cachorro muito além 
do cidadão Kane"
Especialistas em psicologia canina debruçaram sobre as cenas do vídeo divulgado pela página Contra o Golpe Fascista (https://goo.gl/SBh7FX). Todos foram unânimes: o cão “disse” em alto e bom som NÃO VAI TER GOLPE!, enquanto defecava no palco do "Domingão do Faustão".

Dr. House Marvin - PhD em psicologia canina, pela University of Simpsons viu uma mensagem de desprezo pelo programa dominical. Observamos que o cão estava literalmente "shitting and walking" (cagando e andando), vaticinou o especialista. 

Dr. Who? - PhD em linguagem corporal de cães pela University of Pandora, que não quer se identificar, viu no animal uma tendência esquerdopata. "Observamos que antes de soltar o frango de macumba (sic), o "canis lupus familiaris" roda a baiana (sic) para esquerda. Uma clara denúncia da sua ideologia. O corpo fala!"

Dra. Manuela Pereira - PhD pela Universidade de Coimbra, e sensitiva,  viu uma mensagem simbólica no cão obrando em “Y”. “O Y foi uma mensagem à sociedade brasileira: ela tem dois caminhos, um é o da democracia, outro é o do golpe, que pode dar merda.” Disse. 
Charges Ululantes
O OUTRO LADO
Procurada, a produção do programa disse que não irá se pronunciar sobre a cagada no Domingão do Faustão.

Uma fonte em “off”, que trabalha na emissora, relatou rumores que um perito foi contratado para analisar as imagens de antes, durante e depois da cagada. Um batalhão de jornalistas, os mesmos da força-tarefa do pedalinho e triplex, teriam saído a campo para investigar o dono do cão e seus parentes, veterinários, treinadores, pet shop e hotel frequentado pelo animalzinho. 

Desconfiam que o treinamento do vira-lata foi financiado com dinheiro de empreiteiras e infiltrado para desmoralizar o apresentador, em razão de suas duras críticas ao governo Federal. Configurando, assim, uma ataque baixo à liberdade de expressão. Bem como na tentativa de atrapalhar a emissora no convencimento do público médio (Homers Simpsons) do JN, que o golpe não é golpe.

LIGA DA JUSTIÇA
Diante de algumas informações, o conglomerado PF/MP/GLOBO/FOLHA/ESTADÃO/VEJA/JN poderá deflagar a qualquer momento uma nova operação midiática da PF, chamada Frango de Macumba, quando os sigilos fiscal, telefônico e Whatsapp de todos os envolvidos serão quebrados e grampeados. 

ALERTA VERMELHO
A emissora da revolução, preocupada com novas cachorradas ao vivo, por infiltrados, que ficam depois produzindo charges e memes que alimentam os guerrilheiros virtuais pagos pelo pré-sal (sic), teria emitido um alerta a todos os diretores para que fiquem atentos. Animais treinados por comunistas podem ser novamente infiltrados na casa, para passar mensagens codificadas, ou não.

A segurança do Loro José foi reforçada. Há uma preocupação que o Loro seja trocado por um sósia treinado, e ao vivo fique repetindo palavras de ordem no programa Mais Você, como:
“Bobo golpista, Bobo golpista, Bobo golpista...” 
“A verdade é dura, a presidenta Dilma combateu a ditadura” 
“Lula, guerreiro do povo brasileiro!”
"Dia 31 - Manifestação contra o GOLPE"
"Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe! Não Vai Ter Golpe!..."

Causa-me espécie!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Dilma aos jornalistas estrangeiros porque não renuncia. Se não desisti de lutar na ditadura porque desistiria na democracia?

Pedem renúncia para evitar constrangimento de me tirar de forma ilegal e criminosa, diz Dilma

Blog do Planalto - 25/03/2016

Em conversa com correspondentes de jornais estrangeiros, a presidenta Dilma garantiu que nada foi encontrado sobre ela que justifique a cassação de seu mandato conquistado nas urnas e reforçou estar sendo vítima de um “golpe constitucional”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff concedeu, nesta quinta-feira (24), uma longa entrevista a jornalistas de veículos de comunicação estrangeiros, no Palácio do Planalto, em Brasília. Em mais de 1h40 de conversa, Dilma voltou a refutar veementemente a possibilidade de renunciar ao cargo e reforçou estar sendo vítima de uma tentativa de “golpe constitucional”, por meio do processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados – que, segundo ela, começou como uma estratégia do presidente da Casa, Eduardo Cunha, para “ocultar os seus próprios problemas”.

Depois de um ano e quatro meses sendo investigada “devida e indevidamente”, Dilma garantiu que nada foi encontrado que justifique a cassação de seu mandato conquistado nas urnas. “Podem me virar dos avessos. E é esse o problema. Por que eles pedem que eu renuncie? Por que eu sou mulher, frágil? Eu não sou frágil, não foi isso a minha vida. Sabe por que pedem que eu renuncie? Para evitar o imenso constrangimento de tirar uma presidenta eleita, de forma indevida, de forma ilegal, de forma criminosa”, afirmou.

Presa aos 19 anos quando militava contra a ditadura militar, a presidenta lembrou da tortura para assegurar que não desistirá da luta nesse momento de tensão do País. “Lutei naquela época em condições muito mais difíceis. Vou lutar agora nas condições extremamente favoráveis. É a democracia do meu País, é ela que me dá força. Então, eu não renuncio, não. Para me tirar daqui vão ter que provar que eu tenho de sair”, garantiu.

Dilma argumentou aos jornalistas que um impeachment sem provas do cometimento de crime de responsabilidade representaria uma ruptura da ordem democrática, com consequências drásticas para o futuro do País. Ela lembrou que as chamadas “pedaladas fiscais”, operações orçamentárias para a manutenção de programas sociais, foram utilizadas por outros presidentes, sem que houvesse qualquer questionamento, e que as contas do governo referentes a 2015 ainda não foram sequer entregues para análise. “Esse golpe, que rompe a normalidade democrática, ele pode não ter consequências imediatas, mas ele deixará uma marca na vida política brasileira, forte. Por isso nós temos de reagir, por isso nós temos de impedir, e por isso entendo a palavra de ordem do pessoal que me apoia: ‘Não vai ter golpe’”, acrescentou.

A presidenta também voltou a criticar a gravação e vazamento pela Justiça Federal no Paraná de conversas suas com o ex-presidente Lula, que deveriam ter sido remetidas para o Supremo Tribunal Federal (STF), único órgão competente para determinar investigação contra a Presidência da República. Para ela, a violação ilegal da privacidade atenta contra o Estado de Direito. “A democracia tem isso, você não pode sacrificar um pedaço dela e achar que ela fica inteira”, pontuou.

Dilma também demonstrou preocupação com a atuação politizada e partidarizada de alguns juízes. “Juiz tem de ser imparcial; juiz não pode julgar com as paixões políticas, por isso ele é vitalício, por isso ele não pode ser demitido pelo governo, ele não pode pressionado pelo governo, ele tem autonomia. É isso que diz a nossa Constituição”, observou.

Lula no governo e pacto por reformas

quarta-feira, 23 de março de 2016

FARSA A JATO.

FARSA A JATO

Por Leandro Fortes - Via Facebook - 23/03/2016

De certa forma, Operação Lava Jato seguiu o mesmo roteiro daquelas manifestações de 2013, aquele piquenique cívico que muita gente de esquerda também festejou, mas que se mostrou a semente das marchas fascistas que se seguiram.

Como em 2013, a Lava Jato foi rapidamente capturada pela mídia e pela direita, e passou a ser instrumentalizada contra o governo e contra o PT.

Por dois anos, misturou-se obrigações legais com perseguição pura e simples, sem falar no uso sistemático de vazamentos seletivos, abuso de delações e assassinatos públicos de reputações.

Todas do PT, claro.

Mas, então, Aécio Neves começou a aparecer nas delações. Em seguida, veio a lista da Odebrecht, com 200 nomes, um punhado de tucanos e moralistas de ocasião apontados como velhos recebedores de propina.

E o Ministério Público Federal decide, então, que a delação de Marcelo Odebrecht, dono da lista, é desnecessária.

Isso depois de Sérgio Moro manter o homem preso, há meses, para que ele, justamente, se dobrasse à delação - o pau de arara da ditadura do Judiciário.

Acho que está claro, agora, o que o MP e Moro pretendiam com toda essa violenta ópera bufa: prender Lula, derrubar Dilma e jogar o País no atraso em nome da plutocracia que insiste em nos manter escravos de seus interesses.

EM NOTA, MPF DIZ NÃO QUERER DELAÇÃO DA ODEBRECHT

BRASIL 247 - 23/03/2016 

Anúncio foi feito no dia em que vazou uma lista com nomes de 200 políticos que supostamente receberam propina da construtora - a grande maioria da oposição; em nota, o Ministério Público Federal diz que o fato de a Odebrecht ter divulgado a intenção de fazer o acordo fere diretamente a lei que trata das delações premiadas, que exige sigilo, e que a suposta intenção da empresa não é suficiente para apagar os indícios de obstrução da Justiça observados pelos procuradores durante as investigações; listão da Odebrecht tem nomes como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Cássio Cunha Lima, Antônio Imbassahy e Agripino Maia

"Não sejamos ingênuos. Não existe imparcialidade na imprensa. Todo veículo pertence a alguém ou a um grupo. E estas pessoas tem seus ideais, princípios e interesses. Por isso precisamos nos cercar de toda informação possível."

Monica Iozzi critica Folha por editar entrevista e publica íntegra

Portal Vermelho - 23/03/2016 

Após criticar a Rede Globo e chamar a mídia de "tendenciosa", Monica Iozzi desabafou, em seu perfil no Facebook, sobre uma entrevista que ela concedeu ao jornal Folha de S. Paulo,publicada na segunda-feira (21). A apresentadora criticou a edição realizada em suas falas e compartilhou na íntegra as suas respostas
Charge Ivan Cabral

"A Folha de São Paulo publicou hoje [21] em seu site uma entrevista feita comigo há alguns dias. Acredito que a edição feita pela repórter não deixou minha opinião clara o suficiente. Por isso, segue abaixo o conteúdo da entrevista feita por e-mail na íntegra", desabafou Monica.

1) Você é praticamente uma unanimidade entre os telespectadores da Globo e os usuários das redes sociais. Teme que demonstrar seu posicionamento político - ainda que não partidário - possa te prejudicar?

Não. Me sentiria prejudicada se não pudesse expor o que penso. Não posso deixar de me pronunciar só porque trabalho na TV. Sei que muitas vezes serei mal interpretada, principalmente num momento como este, em que o país parece estar dividido apenas entre "coxinhas" e "petralhas". Precisamos parar de nos comportar como torcidas organizadas de futebol e aprofundar a discussão política no Brasil. Participei do vídeo convidando as pessoas para as manifestações deste dia 18 com este intuito. Mas é preciso deixar claro que a ideia não é abonar as ações do PT. A ideia é cobrar que TODOS OS PARTIDOS sejam investigados e julgados de maneira clara, imparcial e justa. E que a imprensa divulgue da mesma maneira as acusações sofridas pelo PT, PSDB, PMDB, etc. O que não vem ocorrendo. Não sou petista, mas não sou cega.

2) Já recebeu alguma advertência ou conselho por parte da Globo a respeito dos comentários que tem feito na internet, sobretudo o que citava o Jornal Nacional?
Não. Minhas redes sociais expõem o que eu penso, de maneira completamente desvinculada da empresa em que trabalho. Usei o Jornal Nacional como exemplo por ser o telejornal de maior audiência do país. Minha intenção ao escrever aquele post foi de questionar como as pessoas vêm se informando. Não sejamos ingênuos. Não existe imparcialidade na imprensa. Todo veículo pertence a alguém ou a um grupo. E estas pessoas tem seus ideais, princípios e interesses. Por isso precisamos nos cercar de toda informação possível. Acompanho Veja, Carta Capital, IstoÉ, Piauí, Folha, Estadão, O Globo, JN, Jornal da Cultura, Jornal da Band, Mídia Ninja, Globo News, Revista Fórum, blogs, etc. Não podemos ser um povo que consome apenas as manchetes. Este debate raso e tendencioso é que vem alimentando a atual atmosfera de ódio, preconceito e intolerância na qual nos encontramos.

terça-feira, 22 de março de 2016

"9 - E se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?"

E SE DILMA

Por Francisco Costa - Lido no plenário do Câmara pelo Deputado Francisco Costa  (http://goo.gl/OLGcST) 
Via JORNAL GGN - 22/03/2016 

1 - E se Dilma tivesse 22 processos por corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB)?

2 - E se Dilma tivesse 18 processos por corrupção, como José Serra (PSDB)?

3 - E se Dilma colocasse sob sigilo, por 25 anos, as contabilidades da Petrobras, Banco do Brasil e BNDES, como Geraldo Alckmin (PSDB) colocou as do Sistema Ferroviário paulista, das Sabesp e da Polícia Militar, após se iniciarem investigações da Polícia Federal, apontando desvios de muitos milhões?

4 - E se Dilma tivesse comprado um apartamento no bairro mais nobre de Paris e, dividindo-se o valor do imóvel pelos seus rendimentos, se constatasse que ela teria que ter presidido este país por quase trezentos anos para tê-lo comprado, caso de FHC (PSDB)?

5 - E se a filha da Dilma tivesse tido um único emprego, de assessora da mãe, e a revista Forbes a colocasse como detentora de um das maiores fortunas brasileiras, como no caso do Serra(PSDB) e sua filhinha?

6 - E se Dilma tivesse dado dois Habeas Corpus, em menos de 48 horas, a um banqueiro que lesou o sistema financeiro nacional, para que ele fugisse do país; desse um Habeas Corpus a um médico que dopava a suas clientes e as estuprava (foram 37 as acusadoras), para que ele fugisse para o Líbano; se fizesse uso sistemático de aviões do senador cassado, por corrupção, Demóstenes Torres (DEM); se tivesse votado contra a Lei da Ficha Limpa por entender que tornar inelegível um ladrão é uma “atitude nazi-fascista” (sic), tendo a família envolvida em grilagem de terras indígenas, como Gilmar Mendes (Ministro do STF)?

7 - E se Dilma tivesse sido denunciada seis vezes, por seis delatores diferentes, na operação Lava Jato, e fossem encontradas quatro contas suas, secretas, na Suíça, alimentadas por 23 outras contas, em paraísos fiscais, e o dinheiro tivesse sido bloqueado pelo Ministério público suíço, por entendê-lo fruto de fonte escusa, e tivesse mandado toda a documentação para o Brasil, com a assinatura dela, como aconteceu com Eduardo Cunha (PMDB)?

8 - E se Dilma tivesse vendido uma estatal, avaliada em mais de 100 bilhões, por apenas 3,6 bilhões, como FHC (PSDB) fez com a Cia Vale do Rio Doce?

9 - E se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?

10 - E se Dilma tivesse sido manchete de capa no New York Times, por suspeição de narcotráfico internacional, gerando diversas reportagens na televisão norte americana e agentes do DEA (Departamento Anti Drogas dos EUA) tivessem vindo ao Brasil para investigá-la e um helicóptero com quase meia tonelada de pasta de cocaína fosse apreendido em uma fazenda de um amigo pessoal e sócio dela como ocorreu com Aécio Neves (PSDB)?

11 - E se Dilma estivesse na lista de Furnas, junto com FHC, Geraldo Alckmin, José Serra, Aécio Neves (todos do PSDB...) entre outros?

12 - E se Dilma estivesse acusada de receber propinas da Petrobrás, como Aloysio Nunes (PSDB)?

13 - E se Dilma estivesse sendo processada no STF, por ter recebido propinas da empreiteira OAS e ter achacado o Detran do seu estado, em 1 milhão de reais, como fez Agripino Maia (DEM)?

14 - E se Dilma tivesse sido denunciada como beneficiária do contraventor Cachoeirinha, além de estar sendo processada, por exploração de trabalho escravo, em sua fazenda, como Ronaldo Caiado (DEM)?

15 - E se Dilma estivesse sendo investigada na Operação Zelotes, por ter sonegado 1,8 milhão de reais e corrompido funcionários públicos, para que essa dívida sumisse do sistema da Receita Federal, como Nardes (Conselheiro do TCU, ligado ao PSDB)?

16 - E se a filha de Dilma fosse assessora do presidente da CPI da Petrobrás e lobista junto a Nardes, um conselheiro do TCU, e tivesse uma conta secreta no HSBC suíço, por onde passaram milhões de dólares, como Daniele Cunha, a filha de Eduardo Cunha (PMDB)?

17 - E se Dilma tivesse sido presa em 2004, por fraude em licitação de grandes obras, no Amapá, e tivesse sido condenada por corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, como Flexa Ribeiro (PSDB)?

18 - E se Dilma, quando prefeita de Belo Horizonte , tivesse sumido com 166 milhões das obras do Metrô, como Antônio Imbassay (PSDB)?

19 - E se Dilma tivesse sido governadora e, como tal, cassada, por conta de compra de votos na campanha eleitoral, corrupção e caixa dois, como Cássio Cunha Lima (PSDB)?

20 - E se Dilma, em sociedade com Mário Covas (PSDB) tivesse comprado uma enorme fazenda no município mineiro de Buritis, em pleno mandato, e recebesse um aeroporto de presente, construído gratuitamente, de uma empreiteira, constatando-se depois que foi essa empreiteira a que mais ganhou licitações no governo FHC (PSDB), sócio de Covas?

21 - E se Dilma declarasse à Receita Federal e ao TRE ter um patrimônio de 1,5 milhão e a sua filha entrasse na justiça, reclamando os seus direitos sobre 16 milhões, só parte do seu patrimônio, como aconteceu com Álvaro Dias (PSDB)?

22 - E se Dilma estivesse sendo acusada de ter recebido 250 mil de uma empreiteira, na Operação Lava Jato, como Carlos Sampaio (PSDB)?

23 - E se Dilma fosse proprietária da maior rede de televisão do país, devendo quase um bilhão de impostos e mais dois bilhões no sistema financeiro, e tivesse o compromisso de proteger corruptos e derrubar a presidente, em troca do perdão da dívida com o fisco e financiamento do BNDES, para quitar as dívidas da empresa, como ocorreu no passado, caso dos irmãos Marinho, proprietários da Rede Globo de Televisão?

Certamente Dilma, investigada noite e dia, em todas as instâncias, sem um indiciamento, sem sequer evidências de crimes, no dizer do promotor da Lava Jato e de um dos advogados dos réus, “uma mulher honrada”, não estaria com os citados pedindo o seu impeachment.

O seu crime? Chegou o dia de pagar os carentes do Bolsa família e o tesouro não tinha dinheiro. A Caixa Econômica Federal pagou e recebeu três dias depois. Isto é pedalada e por isso todos os citados acima a querem fora do governo.

Porque é desonesta ou porque é um risco para os desonestos?

Para apressar a tramitação dos processos em curso ou para arquivá-los?"

segunda-feira, 21 de março de 2016

Não era o público do Fábio Júnior em Nova York - Ator bateu panela no palco e foi empurrado para a coxia.

UM COXINHA NA COXIA

Por Lelê Teles - Via Facebook - 21/03/2016

Charge RIBS
e aconteceu que o Grande Simulacro foi desmascarado.

é exemplar a fala de um desmiolado na coxia do teatro SESC, em Bêagá, no último sábado, 19:

“o ator quando entra em cena é rei, não pode ser peitado por um negro, por um filho da puta da plateia...”

não, meu camarada. negativo.

reis podem e devem ser peitados, sim.

e oh, usar negro como xingamento, como sinônimo de filho da puta?

o ator Cláudio Botelho, verde-amarelo, acreditava que ainda vivia nos tempos em que sociopatas xingavam e ofendiam pessoas em restaurantes, hospitais, livrarias, teatros e avenidas e viravam subcelebridades na mídia grande e nas redes antissociais.

não mais.

o jogo virou, malandragem.

pensando estar diante do público de Fábio Júnior em Nova Iorque, o ator – durante a peça Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos – bateu panela na boca do palco.

foi vaiado e as vaias o empurraram para a coxia.

lá, protegido da plateia, o covardão vociferou preconceitos e lugares-comuns como um autêntico midiota.

com esse gesto ele acaba de entrar, com méritos, para a lata de lixo da história.

digo que esse caso é exemplar porque a reação da plateia naquele teatro foi a mesma de uma enorme massa de brasileiros que tomaram as ruas deste país na sexta, 18.

vai ter povo na ruas, sim.

vai ter confronto de ideias, sim.

antes da sexta, as ruas estavam tomadas por celerados convocados pela mídia grande, com um discurso de ódio único e midiótico: “Fora Dilma e leve o PT Junto”.

nada de exigir direitos sociais, folga às babás uniformizadas aos domingos, cana para Cunha, nada.

e tome palavrões, tome caras de ódio, tome ameças a qualquer coisa vermelha que encontrassem pelas ruas: flores em jardins, bebês em colo de papais, inocentes cãezinhos, inofensivos senhorezinhos, até papais noéis de shoppings eram vítimas em potencial.

Charges Ululantes - Moisés e a Paulista

mas eis que nas ruas apareceu um mar de gente e se fez ouvir um forte rugido.

um rugido ruge, rubro, vermelho.

um grito com vigor, mas sem ódio.

e Lula entrou, de forma triunfal, abrindo esse mar vermelho e re-conduzindo seu povo à terra prometida por ele.

uma terra onde os catadores têm voz, onde os negros têm vez, onde os trabalhadores domésticos têm carteiras assinadas, onde médicos e águas chegam aos lares no sertão.

Lula, abre o mar vermelho na Paulista e aponta do outro lado da avenida a terra prometida, onde a fome foi aplacada e o negro estuda, trabalha, deixa de ser um deficiente cívico e se torna um cidadão.

abrindo esse humano e imenso mar vermelho, Lula mostra o país que construiu e que a Globo insiste em destruir.

não passarão!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Azenha e o golpe: "O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas."

O GOLPE

Por Luiz Carlos Azenha - Viomundo - 17/03/2016 
Link da Charge
O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio. Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa. Motivo? O pré-sal. O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Um lance decisivo no Game of Thrones brasileiro - LULA, A MÃO DO REI

LULA, A MÃO DO REI

(um lance decisivo no Game of Thrones brasileiro)

Por Jean Wyllys - Via Facebook - 16/03/2016

Todos sabem que sou leitor atento das "Crônicas de gelo e fogo", de George R.R. Martin, e espectador entusiasmado da série "Game of Thrones", adaptação para a tevê dessas mesmas crônicas. Livro e série são muito mais que ficção de realismo fantástico para entreter pessoas interessadas em narrativas que misturam tradição nobiliárquica medieval com dragões, bruxas e zumbis: são um tratado de filosofia e ciência políticas acerca de períodos de profunda crise de representação político-institucional e de ameaças maiores aos nossos modos de vida.

Nesse sentido - e levando-se em conta que o mundo globalizado se encontra mergulhado numa crescente crise econômico-financeira associada a uma crise política, das quais, decorrem guerras reais e simbólicas pelo controle dos recursos materiais disponíveis e pela definição de novas regras para o jogo (sendo o "Trono de Ferro", na obra de George R.R. Martin, a metáfora da possibilidade de controle dos recursos materiais disponíveis e de manutenção da regra do jogo, as crises emergem justamente quando os recursos disponíveis se tornam escassos e/ou as regras ou não servem mais para o jogo que se deseja jogar ou são quebradas deliberadamente por um ou mais dos jogadores em cena), mas das quais também decorrem ameaças que escapam ao controle dos jogadores e que estão acima de suas guerras, como, por exemplo, o aquecimento global e a extinção da espécie humana (ameaças maiores representadas, nas "Crônicas de gelo e fogo", pelos "Caminhantes Brancos", exército de zumbis que se multiplica a cada dia) - Nesse sentido, livro e série de tevê captam o espírito da época que vivemos e, por isso, são um sucesso retumbante.

"Game of Thrones" serve, portanto, para refletirmos também sobre os impactos dessa crise econômico-financeira e política no Brasil (sim, a literatura e a filosofia não são saberes inúteis como o querem os tecnocratas e fascistas). E a figura política que tomarei como chave dessa breve reflexão sobre os impactos da crise entre nós é a "Mão do Rei". Na ficção de George R.R. Martin, a "Mão do Rei" é o conselheiro-mor do soberano que ocupa o "Trono de Ferro", uma espécie de "Ministro-chefe da Casa Civil" em regimes presidencialistas ou de "Primeiro Ministro" em regimes parlamentaristas. A "Mão do Rei" tem papel crucial na gestão de crise artificial ou natural que ameace a soberania e a legitimidade do rei... ou da rainha.

Ameaçada desde o primeiro dia de seu segundo mandato por uma crise política estimulada e alimentada pelos partidos derrotados nas eleições de 2014 (PSDB, DEM, PPS e Solidariedade), pelos meios de comunicação de massa aliados desses partidos e por um juiz (Sérgio Moro) com mal-disfarçada posição ideológica e partidária e vocação pra Messias, mas também ameaçada pelos escândalos de corrupção em que se envolveram figuras proeminentes do PT e pelas conspirações feitas por Eduardo Cunha e outros traidores de sua base parlamentar, Dilma Rousseff decidiu nomear Lula sua nova "Mão do Rei", ou seja, o novo Ministro-chefe da Casa Civil, para desespero dos que querem tirá-la de qualquer jeito do "Trono de Ferro".

Lula tem a experiência de já ter sentado no trono por dois reinados, que não só produziram um tempo de prosperidade e paz para e entre os "Sete Reinos" (o conjunto das elites econômicas e políticas) como também conciliaram nobres e plebeus (maioria da população) ao convencer a nobreza de que dar um mínimo de dignidade aos trabalhadores e mais pobres não era necessariamente um mal negócio. Deixou o trono amado pelas massas e fez sua sucessora.

Acontece que durante o primeiro reinado de Dilma os ventos do inverno começaram a soprar mais fortemente, sinal de que o tempo de prosperidade havia se esgotado. Então, a parte mais rica da nobreza - preocupada com a distribuição dos recursos disponíveis em tempos de escassez invernal - decidiu que não fazia mais sentido manter uma rainha que continuasse se preocupando com a vida dos plebeus (é como diz o di
to popular, "farinha pouca, meu pirão primeiro").

Essa parte da nobreza inicia, então, e com apoio dos meios de comunicação de massa, uma crise política que objetiva tirar Dilma Rousseff do "Trono de Ferro" e sentar, nele, um dos seus. Nesse esforço para derrubá-la, tudo serve de arma à nobreza oposicionista: as inegáveis incompetências da rainha, sua falta de traquejo com o idioma comum, sua identidade de gênero, o envolvimento de alguns dos seus conselheiros em esquemas de corrupção e a aplicação dos recursos da união em políticas para os mais pobres, mas principalmente a disposição de alguns de seus aliados em traí-la e sabotá-la deliberadamente (é o caso do corrupto Eduardo Cunha).

Preocupada com a habilidade e o carisma do antigo rei (Lula) num eventual auxílio à rainha que deseja depôr, a nobreza oposicionista decide destruí-lo em paralelo, explorando seu suposto envolvimento em práticas de corrupção tão comuns entre os membros dessa mesma nobreza. Contando com a simpatia de um juiz que conduz investigação sobre crimes de corrupção, a nobreza oposicionista quer (e pode) prender o antigo rei Lula, que já não conta com a imunidade conferidas pela majestade.

Dilma Rousseff e Lula, certos de que a nobreza oposicionista e corrupta está preste a lhes dar um xeque-mate nesse jogo cujas regras vêm sendo deliberadamente burladas por seus adversários, e cientes de que só lhes resta ou entregar o jogo ou fazer um derradeiro e arriscado lance (que poderá mexer no tabuleiro e lhes tirar da iminência do xeque-mate), Dilma e Lula decidiram continuar o jogo. Se é pra perder, que se perca com dignidade. E, então, a rainha nomeia Lula a "Mão do Rei", para o desespero da nobreza oposicionista e golpista que desejava prendê-lo, já que transfere seu julgamento para juízes mais isentos e menos arbitrários. Lula pode até ser uma "Mão do rei" com um dedo a menos, mas ainda assusta boa parte dos nobres por sua capacidade de trabalho.

O lance da rainha Dilma e da "Mão do Rei" é arriscado e pode só precipitar seus fins, mas é o que lhes resta no momento. Na obra de George R.R. Martin, o lance do rei Robert Baratheon em nomear Ned Stark sua "Mão" para conter a conspiração que o ameaçava resultou num fim trágico para ambos: o rei morreu envenenado e os conspiradores conseguiram levar o justo Ned Stark para a guilhotina. Mas, noutro momento de "Game of Thrones", um lance parecido - a nomeação de Tyrion Lannister como "Mão do Rei" Joffrey Lannister para debelar a tentativa de usurpação do "Trono de Ferro" por parte de Stannis Baratheon, que acusava Joffrey de "bastardo" e, portanto, um rei ilegítimo - resultou em vitória para ambos! Mesmo cercado e em grande desvantagem, Tyrion Lannister (cujo perfil curiosamente tem algo de Lula), usando "fogo vivo" (uma arma improvável naquelas circunstâncias) venceu a batalha de "Black Water" contra Stannis Baratheon e manteve Joffrey no "Trono de Ferro" temporariamente.

Qual será o resultado do lance de Dilma e Lula? Levará ambos a perderem o "Trono de Ferro" e suas vidas, como aconteceu com Robert Baratheon e Ned Stark? Ou os levará a uma inesperada virada no jogo, vitória da batalha e conservação do "Trono de ferro", ainda que temporariamente, como aconteceu com Joffrey e Tyrion Lannister? Só o tempo dirá!

Concluo essa reflexão ressaltando que, embora eu tenha muitas críticas ao reinado de Dilma Rousseff e não ponha minha mão no fogo em relação a Lula, desejando que este seja punido no tempo das garantias jurídicas caso se prove que ele está diretamente envolvido em esquemas de corrupção e enriquecimento ilícito, embora tudo isso, eu tenho horror à hipocrisia e à demagogia da nobreza oposicionista, corrupta e egoísta desde sempre, mas protegida pelos meios de comunicação e por seus representantes no Judiciário. Ver essa gente tentar usurpar o "Trono de Ferro" na base do grito, da mentira e da manipulação, faz-me torcer para que o lance de Dilma e Lula no "Game of Thrones" dê certo. Oxalá tomara!

Enquanto isso, sigo preocupado com os ventos do inverno e seus caminhantes brancos que nos ameaçam a todos e todas e se aproximam da vez mais rápido enquanto os reinos guerreiam.