Blog do Planalto - 24/11/2013
A presidenta Dilma Rousseff comemorou neste domingo (24), em postagem na página do Palácio do Planalto no Facebook, o sucesso no leilão da concessão dos aeroportos do Galeão e de Confins. A presidenta declarou que o governo federal tem o objetivo de oferecer serviços públicos de qualidade e, no caso dos aeroportos, construiu um modelo capaz de investir mais e oferecer mais conforto aos passageiros.
“Na sexta-feira, leiloamos a concessão de mais dois aeroportos – Galeão e Confins – e dois fortes consórcios ganharam, pagando mais de R$ 20 bilhões de ágio. No Galeão e em Confins, empresas internacionais, que dirigem aeroportos com grande movimentação de passageiros – Cingapura, Zurich e Munich -, ganharam em parceria com grandes empresas nacionais, a Odebrecht e a CCR”, afirmou a presidenta Dilma.
Ela ressaltou que as companhias privadas são bem-vindas porque trazem melhores práticas do exterior, além de aumentar a capacidade de investimento no país.
“Comemoro o sucesso dos leilões de aeroportos porque confirma o interesse de companhias brasileiras e estrangeiras em investir no Brasil. Demonstram confiança no País e em nosso futuro”, disse.
Link das imagens: Facebook |
Facebook - Dilma Rousssef
O governo acaba de arrecadar 20,8 bilhões de reais com a concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte.
O valor representa ágio – ou seja, diferença entre os 5,9 bilhões de reais do lance mínimo inicial e o total arrecadado – de 251%.
Para quem ainda não entendeu, vamos explicar de novo. Concessão NÃO É privatização.
Na privatização, o patrimônio do Estado passa inteiramente para domínio privado. E o governo só recebe o valor arrematado no leilão.
Na gestão FHC, por exemplo, o dinheiro da venda da mineradora Vale do Rio Doce escorreu para o ralo da dívida pública nominal.
Já na concessão, o governo concede licença para exploração, mas o patrimônio continua com o Estado.
Por este modelo, além do maior lance alcançado no leilão, o governo recebe diferentes participações e os recursos são revertidos em investimentos para o Brasil.
Lembra da cifra de 20,8 bilhões de reais, lá em cima, referente à arrecadação com os leilões do Galeão e de Confins?
Dizem respeito à concessão dos terminais por 25 e 30 anos, respectivamente, prorrogáveis por mais 5 anos cada.
Valor que passa bem ao largo dos 3,3 bilhões de dólares de quando FHC vendeu a Vale, em 1997.
Em 2011, o valor de mercado da maior mineradora de ferro do mundo era de 190 bilhões de dólares.
E o Estado ficou de mãos abanando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário