segunda-feira, 19 de agosto de 2013

IBGE. Brasil em números. Um amplo estudo sobre a realidade brasileira que não recebeu nenhuma cobertura da mídia.

Viralatas, tremei!
Tijolaço - 18/08/2013 

O IBGE divulgou, esta semana, um amplo estudo sobre a realidade brasileira que não recebeu nenhuma cobertura da mídia. Tudo bem que os dados não são novos, mas o estudo traz uma compilação estatística completa da realidade nacional. Se você quiser, portanto, fazer um curso intensivo de Brasil, estude esse arquivo, cuja íntegra pode ser baixada aqui.






Selecionei alguns gráficos, e faço alguns comentários abaixo deles:



Poucos países do mundo podem se gabar de ter uma “flora” partidária tão rica e variada. Há partidos para todos os gostos.



A dívida do setor público tem caído drasticamente nos últimos anos. Isso é muito importante para ampliar a confiança externa em nossa economia, além de abrir espaço para gastos maiores com investimentos.


Além de estarmos com dívida menor, ela está menos atrelada ao câmbio, e portanto muito mais “estável”. A maior parte dela hoje é atrelada à Selic (por isso é importante reduzir os juros, e por isso os especuladores mundiais pressionam para aumentá-los) e com juros pre-fixados, o que é o melhor.



Na tabela acima, vemos que não procede a acusação de que só exportamos produtos básicos. A exportação de manufaturados subiu de US$ 79,5 para US$ 92,29 bilhões de 2010 a 2011; em 2012, caiu um pouco, mas junto com a queda das exportações dos básicos e das exportações do mundo inteiro.



As reservas internacionais do Brasil dispararam nos últimos anos. Alguém deveria lembrar isso à Miriam Leitão.



A tabela acima também é um bom remédio anti-viralata. Observe que o número de alunos com mestrado profissional cresceu de 210 no ano 2000 para 3.160 em 2011, e que o número de alunos titulados com doutorado saltou de 6.894 em 2002 para 12.217 em 2011.



Outro bom remédio antiviralata: o número de artigos de brasileiros publicados em revistas científicas internacionais registrou um tremendo salto nos últimos anos, e o percentual no total mundial, que era de 1,62% no ano 2000, pulou para 2,39% em 2011, depois de chegar a 2,69% em 2009.

Por: Miguel do Rosário

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