Cláudio Ribeiro - Blog Palavras Diversas - 26/07/2014
O Globo prefere dar mais espaço à grosseria israelense, do que saudar repúdio do Brasil ao genocídio cometido por Israel em Gaza. Até as tragédias humanas servem de arma política para a grande mídia |
Mino Carta, editor da revista Carta Capital, mais uma vez nos brinda com análise precisa dos movimentos políticos internacionais que se movem por detrás de dois acontecimentos recentes: a queda do avião malaio nos céus ucranianos e a ofensiva militar de Israel em Gaza.
Os porta vozes do sionismo mundo afora bradam que Tel Aviv tem o direito [supremo] de se defender dos ataques palestinos. Só não conseguem explicar a opinião pública que “tais ataques”, são, verdade seja dita, ações desesperadas de resistência de um povo massacrado por cerca de sete décadas pela quarta maior potência militar do planeta, que conta com o auxílio dos Estados Unidos, a complacência da ONU e a indiferença de alguns países árabes, como a Arábia Saudita.
Tudo fica muito mais claro, após o governo brasileiro considerar como gravíssimo a continuidade dos ataques em gaza.
Israel responde de forma grosseira, não dá importância para o que pensa o coletivo internacional de países e o que se nota, não disfarçadamente, em seguida é um regozijo funesto de parte de nossa imprensa em destacar a estupidez “diplomática” de Israel e tripudiar sobre a condenação brasileira dos atos insanos que já mataram centenas de pessoas, grande maioria civis e muitas delas, crianças indefesas.
Para tudo há oportunismo, vontade de tirar uma lasca do adversário, até nas tragédias humanas.
Os covardes se valem da força, quando, claro, são mais fortes que o oponente, e da ajuda de outros valentões para fazer valer suas vontades na base da violência.
Suas atitudes agressivas costumam prosperar em um ambiente de silêncio medroso, de quem presencia a covardia e nada fala, consente.
O que o Brasil, outros países e manifestações da sociedade mundo afora já fizeram é o correto para uma situação delicada como esta. É preciso constranger os agressores e mostrar a opinião pública que certos comportamentos são inadequados para que haja coexistência pacífica entre os diferentes. Tem que haver condenação pública de governos e sociedade a uma barbárie como esta, para que pensem nas consequências políticas, sociais e econômicas que podem gerar a si mesmos.
Os vira latas de plantão que se abrigam na imprensa, estes se alimentam do ódio e cultivam sórdida desfaçatez para transformar ações diplomáticas legítimas em nome da paz, como a manifestação do governo brasileiro em reprovar os atos desumanos de Israel, em objeto para a disputa política, na trincheira que se alinham, interna e externamente.
Não valem nada.
O silêncio oportunista
Os porta vozes do sionismo mundo afora bradam que Tel Aviv tem o direito [supremo] de se defender dos ataques palestinos. Só não conseguem explicar a opinião pública que “tais ataques”, são, verdade seja dita, ações desesperadas de resistência de um povo massacrado por cerca de sete décadas pela quarta maior potência militar do planeta, que conta com o auxílio dos Estados Unidos, a complacência da ONU e a indiferença de alguns países árabes, como a Arábia Saudita.
Tudo fica muito mais claro, após o governo brasileiro considerar como gravíssimo a continuidade dos ataques em gaza.
Israel responde de forma grosseira, não dá importância para o que pensa o coletivo internacional de países e o que se nota, não disfarçadamente, em seguida é um regozijo funesto de parte de nossa imprensa em destacar a estupidez “diplomática” de Israel e tripudiar sobre a condenação brasileira dos atos insanos que já mataram centenas de pessoas, grande maioria civis e muitas delas, crianças indefesas.
Para tudo há oportunismo, vontade de tirar uma lasca do adversário, até nas tragédias humanas.
Os covardes se valem da força, quando, claro, são mais fortes que o oponente, e da ajuda de outros valentões para fazer valer suas vontades na base da violência.
Suas atitudes agressivas costumam prosperar em um ambiente de silêncio medroso, de quem presencia a covardia e nada fala, consente.
O que o Brasil, outros países e manifestações da sociedade mundo afora já fizeram é o correto para uma situação delicada como esta. É preciso constranger os agressores e mostrar a opinião pública que certos comportamentos são inadequados para que haja coexistência pacífica entre os diferentes. Tem que haver condenação pública de governos e sociedade a uma barbárie como esta, para que pensem nas consequências políticas, sociais e econômicas que podem gerar a si mesmos.
Os vira latas de plantão que se abrigam na imprensa, estes se alimentam do ódio e cultivam sórdida desfaçatez para transformar ações diplomáticas legítimas em nome da paz, como a manifestação do governo brasileiro em reprovar os atos desumanos de Israel, em objeto para a disputa política, na trincheira que se alinham, interna e externamente.
Não valem nada.
O silêncio oportunista
Por que, para a paz mundial, a derrubada do avião malaio é muito menos ameaçadora do que a invasão de GazaNão pergunto aos meus botões em que mundo vivemos, temo a resposta. A crise mundial dispensa maiores apresentações. Moral e intelectual antes que econômica, embora esta confirme aquelas precedentes. Por que a humanidade rendeu-se à religião do deus mercado? Por que aceitou passivamente as leis de uma fé que aproveita a poucos e infelicita os demais?