Jornal canadense diz que Canadá deve seguir exemplos da economia brasileira
Jornal do Brasil - 09/08 às 10h00 - Atualizada em 09/08 às 10h14
Artigo publicado nesta sexta (09/08), no jornal canadense Globe & Mail, de Toronto, destaca a visita do ministro Baird a sete países da América Central e do Sul, entre eles o Brasil, para dar continuidade ao "Diálogo de Parceria Estratégica Brasil-Canadá", iniciado no ano passado. Segundo Jennifer Jeffs, autora da publicação, esta é uma indicação tranquilizadora do compromisso do governo Harper na construção e consolidação das relações nas Américas.
O artigo ressalta que o Brasil merece atenção especial, por ser um dos maiores produtores mundiais de alimentos, energia e minerais, bem como o número que representa como produtor de café, cana-de-açúcar e suco de laranja. “Abundantemente rico em recursos naturais, o Brasil tem aproveitado esses dons para uma maior prosperidade. Ele também está engajado globalmente com determinados países e regiões ao longo das últimas duas décadas, como parte de uma estratégia para garantir um crescimento econômico sustentável, tática que o Canadá faria bem em imitar. O Brasil também tem usado os seus recursos naturais e estratégicos ao longo da última década para se transformar em uma potência mundial, a sexta maior economia do mundo, que apresenta como um forte senso de propósito social de poder econômico”, diz a matéria.
A publicação cita o Brasil na década de 90, durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, quando atingiu uma participação ativa na ordem econômica e política global, que foi essencial para a consolidação livre da democracia no confronto contra a desigualdade, segundo o veículo. O texto continua avaliando o desenvolvimento brasileiro, no período do governo Lula, que produziu um impacto social que deu continuidade ao crescimento econômico, retirando cerca de 12 milhões de pessoas da pobreza, iniciativa que teve o apoio de lideranças regional e global.
Segundo Jennifer Jeffs, atualmente o Brasil possui uma das maiores taxas de investimento estrangeiro no mundo, ativo no Fórum Econômico Mundial, em Davos, assim como no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. O processo de crescimento, de acordo com a autora, ganhou força no governo Lula, período em que o país abriu 33 novas embaixadas, 19 consulados e cinco novas missões diplomáticas, consolidando sua presença global. O artigo diz que os recentes protestos no Brasil resultam das expectativas da nova classe média, o que representa “o ritmo acelerado do social, bem como o desenvolvimento econômico”, destaca o texto.
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