Por Bob Fernandes via Facebook - 16/11/2015
Horror e Dor diante do Terror que matou 129 e feriu 350 em Paris. Tanto Ódio, Terror e Horror nascem da história do hoje, e do ontem já secular.
Mas, seja a violência histórica ou a dos homens-bomba e seus fuzis, seja a das invasões ou dos assépticos aviões drone e seus defeitos "colaterais", não há desculpa aceitável.
Seja em nome de Deus, ou de "valores" agora tão citados, violência retroalimentando violência é imperdoável. Aceitar é negar a Vida.
Diante do Choque e Horror com Paris, cabe-nos uma reflexão: e por que, no Brasil, aceitamos, convivemos com média de quase 60 mil homicídios/ano?
Na média, mais de 160 homicídios/dia. No Brasil, responsável por 10% dos homicídios do mundo, se assassina uma "Paris" e mais 30 pessoas por dia.
Nesse final do ano em que nos chocamos com o Horror na França, chegaremos a um milhão e meio de homicídios em três décadas e meia... Um Genocídio.
E diante de ampla indiferença, porque quase sempre nas periferias, nas "quebradas" de pobres e miseráveis.
Depois de uma das nossas chacinas alguém cometeu uma explicação: "...ora, porque isso não é mais notícia..."
A frase é um tratado sobre a cultura de indiferença e desprezo. Indiferença que anestesia consciências e impede a percepção do que avança.
Organizações em estágio pré-mafioso, PCC e Comando Vermelho, entre outras, já governam periferias e presídios. E a reação é como se não houvesse o amanhã.
A organização Human Rights Watch informa: em Pernambuco, 32 mil presos se amontoam onde caberiam 10 mil e 500.
O presidio de Igarassu têm 3.800 presos onde cabem 426. Quem "governa" o presídio são 27 presos.
Eles têm as chaves e comandam pavilhões, e milícias. São chamados de "chaveiros" ... Multiplicam-se denúncias de estupros coletivos.
Em Pedrinhas, no Maranhão, dois presos desapareceram, sobraram só pedaços. Relatos internos de canibalismo. Teriam sido cozinhados e comidos.
Natural, humano, o Horror com o Terror em Paris. Assustadora, e reveladora, a indiferença com o Genocídio e o Horror cotidianos no Brasil.
Horror e Dor diante do Terror que matou 129 e feriu 350 em Paris. Tanto Ódio, Terror e Horror nascem da história do hoje, e do ontem já secular.
Mas, seja a violência histórica ou a dos homens-bomba e seus fuzis, seja a das invasões ou dos assépticos aviões drone e seus defeitos "colaterais", não há desculpa aceitável.
Seja em nome de Deus, ou de "valores" agora tão citados, violência retroalimentando violência é imperdoável. Aceitar é negar a Vida.
Diante do Choque e Horror com Paris, cabe-nos uma reflexão: e por que, no Brasil, aceitamos, convivemos com média de quase 60 mil homicídios/ano?
Na média, mais de 160 homicídios/dia. No Brasil, responsável por 10% dos homicídios do mundo, se assassina uma "Paris" e mais 30 pessoas por dia.
Nesse final do ano em que nos chocamos com o Horror na França, chegaremos a um milhão e meio de homicídios em três décadas e meia... Um Genocídio.
E diante de ampla indiferença, porque quase sempre nas periferias, nas "quebradas" de pobres e miseráveis.
Depois de uma das nossas chacinas alguém cometeu uma explicação: "...ora, porque isso não é mais notícia..."
A frase é um tratado sobre a cultura de indiferença e desprezo. Indiferença que anestesia consciências e impede a percepção do que avança.
Organizações em estágio pré-mafioso, PCC e Comando Vermelho, entre outras, já governam periferias e presídios. E a reação é como se não houvesse o amanhã.
A organização Human Rights Watch informa: em Pernambuco, 32 mil presos se amontoam onde caberiam 10 mil e 500.
O presidio de Igarassu têm 3.800 presos onde cabem 426. Quem "governa" o presídio são 27 presos.
Eles têm as chaves e comandam pavilhões, e milícias. São chamados de "chaveiros" ... Multiplicam-se denúncias de estupros coletivos.
Em Pedrinhas, no Maranhão, dois presos desapareceram, sobraram só pedaços. Relatos internos de canibalismo. Teriam sido cozinhados e comidos.
Natural, humano, o Horror com o Terror em Paris. Assustadora, e reveladora, a indiferença com o Genocídio e o Horror cotidianos no Brasil.
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