Washington Araújo - Brasil 247 - 19/06/2014
E se não gostarem pela evidente falta de criatividade, aqui temos outro bordão que eles criaram, festejaram e deu no que deu: Imagina nas Olimpíadas! Quem viver verá.
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Sim, é inegável: Nossa Copa é um sucesso total. Sucesso de organização e de segurança. Sucesso de infraestrutura, com aeroportos tendo transtornos normais a qualquer evento extraordinário em que o número de passageiros é quintuplicado. Sucesso esportivo: é a Copa com o maior número de gols de todos os tempos. Excelente nível técnico marca esse torneio mundial de futebol. Mesmo sendo seu êxito praticamente escanteado das primeiras páginas, dos editoriais e do o jeto de atenção dos colunistas, a verdade é que é um êxito celebrado por The New York Times, Olé (da hermana Argentina!), El País, ESPN, Fox, YAHOO! e dezenas de importantes meios de comunicação sediados fora do Brasil.
O caos ocorreu sim. E foi o caos da grande mídia - disseminaram tudo o que poderia para tirar o brilho da copa, diminuir o apoio da torcida ao Brasil, gerar desconfiança quanto ao êxito que estamos testemunhando. E quebraram a cara. A festa verde-amarela poderia ser ainda um pouquinho maior se tivéssemos ao lado da população que torce pelo país-Sede os canais de tv, os jornais, as rádios e as revistas. Mas é didático o que está acontecendo: já não existe um poder midiático capaz de alterar substancialmente a realidade. E assim as pessoas descobrem em quem podem confiar. E fica claro que não se pode mais confiar na grande imprensa brasileira.
Esse foi o verdadeiro caos dessa Copa - a descoberta do quão ultrajante podem ser meios de comunicação que privilegiam sua agenda própria - a manutenção do monopólio, o poder de pressão contra o estado de direito, o corporativismo cego levado às últimas consequências. Um caos com gosto de goelada às avessas - chuva de gols contras. Arquibancadas não caíram, aeroportos não tiveram problemas em suas torres de controles, e até a tromba d'água que ameaçou a bela Arena das Dunas, em Natal, gerando destruição na cidade do Sol, deixou intacto o estádio e ainda ganhou comentários de satisfação com a qualidade da Arena e o sucesso da Copa de ninguém menos que Joe Biden, o vice-presidente de Barack. Obama. Com certeza fica evidente que os potencializadores do caos inventado para essa Copa 2014 deveriam antes ter combinado com a realidade a possibilidade de ocorrência em sériede eventos de natureza catastrófica.
O lead de matéria desta quinta, 19, do portal Brasil 247 registra em tons suaves a goleada sofrida pelo conservador jornador paulistano: 'Ao escrever nesta quinta-feira sobre "A Copa como ela é", o jornal da família Frias, que vinha enfatizando aspectos negativos da organização do Mundial, já admite que não houve caos algum e que as falhas são episódios localizados; aeroportos funcionam normalmente, torcedores estão satisfeitos e o nível técnico é um dos melhores de todos os tempos, com maior média de gols desde 1958; "O bordão 'Imagina na Copa', repetido antes do Mundial como uma crise na infraestrutura e de possível fracasso do evento, não se concretizou", diz o texto; nesse ritmo, torneio caminha para ser mesmo #acopadascopas.'
Resta à recalcitrante grande imprensa desfraldar seu novo cavalo de batalha:
Em 2016 não vai ter Olimpíadas.
E se não gostarem pela evidente falta de criatividade, aqui temos outro bordão que eles criaram, festejaram e deu no que deu:
Imagina nas Olimpíadas!
Quem viver verá.
O caos ocorreu sim. E foi o caos da grande mídia - disseminaram tudo o que poderia para tirar o brilho da copa, diminuir o apoio da torcida ao Brasil, gerar desconfiança quanto ao êxito que estamos testemunhando. E quebraram a cara. A festa verde-amarela poderia ser ainda um pouquinho maior se tivéssemos ao lado da população que torce pelo país-Sede os canais de tv, os jornais, as rádios e as revistas. Mas é didático o que está acontecendo: já não existe um poder midiático capaz de alterar substancialmente a realidade. E assim as pessoas descobrem em quem podem confiar. E fica claro que não se pode mais confiar na grande imprensa brasileira.
Esse foi o verdadeiro caos dessa Copa - a descoberta do quão ultrajante podem ser meios de comunicação que privilegiam sua agenda própria - a manutenção do monopólio, o poder de pressão contra o estado de direito, o corporativismo cego levado às últimas consequências. Um caos com gosto de goelada às avessas - chuva de gols contras. Arquibancadas não caíram, aeroportos não tiveram problemas em suas torres de controles, e até a tromba d'água que ameaçou a bela Arena das Dunas, em Natal, gerando destruição na cidade do Sol, deixou intacto o estádio e ainda ganhou comentários de satisfação com a qualidade da Arena e o sucesso da Copa de ninguém menos que Joe Biden, o vice-presidente de Barack. Obama. Com certeza fica evidente que os potencializadores do caos inventado para essa Copa 2014 deveriam antes ter combinado com a realidade a possibilidade de ocorrência em sériede eventos de natureza catastrófica.
O lead de matéria desta quinta, 19, do portal Brasil 247 registra em tons suaves a goleada sofrida pelo conservador jornador paulistano: 'Ao escrever nesta quinta-feira sobre "A Copa como ela é", o jornal da família Frias, que vinha enfatizando aspectos negativos da organização do Mundial, já admite que não houve caos algum e que as falhas são episódios localizados; aeroportos funcionam normalmente, torcedores estão satisfeitos e o nível técnico é um dos melhores de todos os tempos, com maior média de gols desde 1958; "O bordão 'Imagina na Copa', repetido antes do Mundial como uma crise na infraestrutura e de possível fracasso do evento, não se concretizou", diz o texto; nesse ritmo, torneio caminha para ser mesmo #acopadascopas.'
Resta à recalcitrante grande imprensa desfraldar seu novo cavalo de batalha:
Em 2016 não vai ter Olimpíadas.
E se não gostarem pela evidente falta de criatividade, aqui temos outro bordão que eles criaram, festejaram e deu no que deu:
Imagina nas Olimpíadas!
Quem viver verá.
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