No Brasil já ecoam panelas e “Fora Temer”. Mundo afora, críticas e deboche.
"Temer não tem legitimidade para conduzir o País..."
Essa é a opinião de Joaquim Barbosa, que presidiu a condenação ao PT no "Mensalão".
Barbosa diz também ter "sinceras dúvidas" sobre "justeza e acerto político do impeachment".
O ministério é só de homens e brancos, e recheado de investigados e citados em crimes.
Vários deles serviram aos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma.
Hélio Bicudo, auxiliar na cobertura à gambiarra jurídica para o impeachment, já lamenta e cobra:
-O povo foi às ruas contra a cleptocracia"; ou seja, um Estado governado por ladrões.
NYTimes, Guardian, BBC, El País, imprensa alemã, francesa, russa, portuguesa etc... A mídia gringa está batendo pesado.
Críticas ao governo afastado, mas os adjetivos duros, e o deboche, reservados aos que afastaram Dilma:
-O grande e orgulhoso Brasil ao lado de Honduras e Paraguai (...) impeachment é falência do Brasil (...) irregular (...) recuo aos velhos tempos...
Segue a pancadaria:
-(...) traída (...) chocantes e ridículos (...) casta política corrupta (...) vexame (...) espetáculo indigno prejudica de forma duradoura instituições e a imagem do país...
Domingo. Quarto dia do interino. Temer no "Fantástico" e panelaços Brasil adentro. Já são outras panelas...
Estilingue agora é vidraça, vidraça torna-se estilingue. Multiplicam-se manifestações e ocupações.
Na concha acústica do Teatro Castro Alves, na Bahia, no Beira-Rio, no Pará, em estádios, escolas, teatros, ruas, nos coros e cartazes pelo país as mesmas fotos e frases:
-...Fora Temer... golpístas...
Em São Paulo, caminhada de 10 mil pessoas. Sem o glamour de transmissões ao vivo e o imã, o chamariz dos helicópteros sobrevoando com "chamadas" desde o início da manhã.
A organização Repórteres Sem Fronteiras rebaixou o Brasil do 58º para 104º lugar em 180 países. E explicou seus motivos:
-Concentração de propriedade dos meios de comunicação (...) fortemente dependentes dos centros de poder político e econômico.
Disse ainda a Repórteres Sem Fronteiras:
-De maneira pouco velada, os principais meios de comunicação incitaram o público a ajudar na derrubada da presidenta Dilma Rousseff.
Mundo afora jornalistas leram tal relatório. E não fizeram de conta não ter lido.
Essa é a opinião de Joaquim Barbosa, que presidiu a condenação ao PT no "Mensalão".
Barbosa diz também ter "sinceras dúvidas" sobre "justeza e acerto político do impeachment".
O ministério é só de homens e brancos, e recheado de investigados e citados em crimes.
Vários deles serviram aos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma.
Hélio Bicudo, auxiliar na cobertura à gambiarra jurídica para o impeachment, já lamenta e cobra:
-O povo foi às ruas contra a cleptocracia"; ou seja, um Estado governado por ladrões.
NYTimes, Guardian, BBC, El País, imprensa alemã, francesa, russa, portuguesa etc... A mídia gringa está batendo pesado.
Críticas ao governo afastado, mas os adjetivos duros, e o deboche, reservados aos que afastaram Dilma:
-O grande e orgulhoso Brasil ao lado de Honduras e Paraguai (...) impeachment é falência do Brasil (...) irregular (...) recuo aos velhos tempos...
Segue a pancadaria:
-(...) traída (...) chocantes e ridículos (...) casta política corrupta (...) vexame (...) espetáculo indigno prejudica de forma duradoura instituições e a imagem do país...
Domingo. Quarto dia do interino. Temer no "Fantástico" e panelaços Brasil adentro. Já são outras panelas...
Estilingue agora é vidraça, vidraça torna-se estilingue. Multiplicam-se manifestações e ocupações.
Na concha acústica do Teatro Castro Alves, na Bahia, no Beira-Rio, no Pará, em estádios, escolas, teatros, ruas, nos coros e cartazes pelo país as mesmas fotos e frases:
-...Fora Temer... golpístas...
Em São Paulo, caminhada de 10 mil pessoas. Sem o glamour de transmissões ao vivo e o imã, o chamariz dos helicópteros sobrevoando com "chamadas" desde o início da manhã.
A organização Repórteres Sem Fronteiras rebaixou o Brasil do 58º para 104º lugar em 180 países. E explicou seus motivos:
-Concentração de propriedade dos meios de comunicação (...) fortemente dependentes dos centros de poder político e econômico.
Disse ainda a Repórteres Sem Fronteiras:
-De maneira pouco velada, os principais meios de comunicação incitaram o público a ajudar na derrubada da presidenta Dilma Rousseff.
Mundo afora jornalistas leram tal relatório. E não fizeram de conta não ter lido.
Charge: Renato Aroeira Le Monde Diplomatique Brasil |
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